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REGULARIZADOS OS TREILERES E QUIOSQUES

Acho que não haveria outra alternativa. Era regularizar ou retirar. Ficar na irregularidade não dava mais, mas uma coisa é preciso lembrar, mais uma vez venceu o chamado "Fato consumado" na questão urbana do Distrito Federal. Com 23 votos a favor e uma ausência, a Câmara Legislativa aprovou a regularização de centenas de áreas públicas ocupadas indevidamente por pequenos comerciantes que foram ficando com a conivência do poder público e agora vêem a regularizada a sua situação.
Foi assim nas invasões, foi assim nos condomínios, foi assim com os ambulantes etc, etc. Está se consolidando cada vez mais a famosa cultura do fato consumado.

"ISSO TAMBÉM PASSA"

Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurado aos pés da cama de seu mestre: "isso também passa". Com a curiosidade de cada ser humano resolveu perguntar: "Mestre, o que significa essa frase?"E o mestre sem titubear lhe responde: A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não. Mas, tudo significa aprendizado. Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé.
Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que "isso também passa". E para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois "isso também passa". Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias. Praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado.
É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso até saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar, dentro de seu contexto e grau de compreensão. Deste modo, meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que "isso também passa".
(Autor desconhecido)

ENTERRADA DA REELEIÇÃO

O deputado Alirio Neto, Presidente da Câmara Legislativa, desistiu definitivamente da reeleição. Na sessão da tarde de hoje (21/10) ele anunciou que vai solicitar a retirada da emenda à Lei Orgânida que previa a reeleição da mesa diretora, já aprovada em primeiro turno.
Alírio disse que agora vai se dedicar a aprovação do PDOT, que quer ver aprovado até o dia 15 de novembro, e que no ano que vem quer levar adiante um projeto antigo de combate às drogas nas escolas do Distrito Federal.

HUMILDADE OU ARROGÂNCIA

O governador José Roberto Arruda continua exercitando a humildade que passou a adotar desde o caso do painel do senado mas que nunca teve de verdade. A última demonstração foi no lançamento da obra do viaduto do Periquito, no Gama, quando ele pediu à comunidade daquela cidade para divulgar os seus feitos porque a popularidade dele está abaixo da média.

Parece um tanto ridículo ou pretencioso um politico pedir para ser popular, mas vindo do Arruda soa muito muito mais como uma cobrança autoritária do que como pedido humilde. Mas é preciso conhecer bem o Arruda para enteder o significado da sua atitude.

PATRICIO NÃO APROVA ISENÇÃO DE IPVA PARA EMPRESAS DE ÔNIBUS

Uma das primeiras batalhas travadas pelo Deputado Cabo Patrício, ainda no início do mandato, foi pela melhoria do transporte público do DF, pela renovação da frota de ônibus, principalmente os ônibus da Viplan, já que a população da sua cidade, o Gama, reivindica há muito tempo até mesmo a substituição daquela empresa ou a entrada de outras empresas visando promover a concarrência e a melhoria dos serviços. Patrício fez campanha, pronunciamentos no plenário, mobilização popular, mas a empresa e o GDF pouco se movimentou para atender os anseios da comunidade.

Agora, sem muitas explicações o GDF enviou para a Câmara Legislativa e os deputados distritais atendendo ao pedido de urgência do GDF, aprovaram, por 17 a 2, o projeto que isenta as empresas de ônibus do pagamento de IPVA.

Cabo Patrício (PT) votou contra, não só porque no projeto enviado pelo governo não havia planilha explicando o impacto da medida na arrecadação, mas também porque, com certeza o transporte público continuará de péssima qualidade

Jornalismo de Negócios, Robalo e Merluza

Duas capas recentes de periódicos da mídia escrita brasileira colocaram em pauta de modo caricatural os porquês do jornalismo escrito brasileiro.
A primeira é a capa da revista Veja, de duas semanas atrás, em meio à hecatombe financeira mundial com epicentro em Wall Street, com uma foto de um Tio Sam muito convincente, apontando dedo em riste pra gente e nos dizendo em letras garrafais: “- Eu te salvei!” (referência ao pacotinho de US$ 700 bi com o qual os contribuintes dos EUA vão pagar pelas estripulias especulativas do Merril Linch, Lemann Brothers (brother de quem?), et caterva).


A primeira pergunta que me assaltou quando vi a tal capa (faz anos que tenho por princípio higiênico me comunicar com a Veja somente de longe e pelas capas) foi perguntar, como faria o Mingo, do Daniel Boone: “- Salvou a quem, cara-pálida?”.
Talvez a melhor resposta a essa capa da Veja tenha sido a capa da Carta Capital, na semana seguinte, como o mesmo Tio Sam em sua cartola azul e vermelha e a frase: “Ele não salva ninguém”.

Fiquei pensando o que levaria um jornalista ou um editor inteligente (deve haver algum lá) a “bolar” uma capa daquelas. Afinal, a comparação mais boazinha que me ocorre é a de um seqüestrador que, arrependido, liberta a vítima e liga pros parentes dizendo: “- Eu salvei fulano (a vítima)!”.
Se nem nos Estados Unidos parece haver hoje algum órgão de imprensa tão submisso e serviçal ao poderio do império financeiro, a ponto de transformar em herói dessa história toda um Estado e um governo que fizeram a festa da desregulamentação e da especulação e que são os cúmplices mais evidentes do colapso, a quem a Veja está servindo? Certamente não é ao Brasil...
A outra capa é a do Correio Braziliense do dia seguinte ao primeiro turno das eleições municipais de 2008: “PMDB ganha força nas urnas, já o PT...” (sempre as letras garrafais). Como em Brasília não há eleição e, por motivos particulares, não estava podendo acompanhar as eleições no país, pensei: o PMDB deve ter “arrebentado a boca do balão” e o PT sofrido uma derrota fragorosa.

Todavia, analisando os dados, das 15 capitais onde houve vitória no primeiro turno, o PT elegeu o prefeito de 6, o PMDB de 2.
No cômputo geral das cidades do país, o PMDB foi de fato o partido que mais vitórias obteve: 1.194, um crescimento de 13% em relação ao número de vitórias de 2004. Ou seja, o PMDB que já era o maior partido do país em número de prefeitos, consolidou essa posição. Aliás, sem recuperar o patamar de 2000, quando tinha 1.258 prefeitos, o PMDB volta a crescer em número de prefeituras depois de 20 anos seguidos de recuo.


Já o PT vem crescendo sistematicamente em número de prefeituras desde 1988 e agora, com os 548 eleitos até o momento, já elegeu 33% de prefeitos a mais do havia eleito em 2004.
Agora, falando francamente, esses dados justificam minimamente uma manchete daquelas? Considerando que o PMDB é um partido da base do Governo, que muitos candidatos eleitos do PMDB tem o PT como vice (caso de Íris Rezende) e que os principais partidos de oposição perderam prefeitos em relação às últimas eleições (o PSDB 10%, e o DEM 38%) tem algum fundamento ou justificativa jornalística aquela manchete?


Pelo jeito, qualquer veleidade, já não digo de imparcialidade, mas de serenidade ao menos, já foi pras calendas (ou seria melhor dizer cucúias?).

Que tipo de negócio justifica tais desvarios? Negócios jornalísticos? Interesse em agradar a alguém do PMDB, pagar alguma dívida? O nível de alienação da realidade nos autoriza a especular. A manchete parece também um arroubo de satisfação pessoal do editor, resultado de uma aposta que ele fez com alguém de que o PT não varreria o país com uma “onda vermelha”.

Qual o interesse informativo dessa aposta para você, para mim e para os leitores em geral?
A continuar assim, o melhor negócio a fazer com esse tipo de imprensa vai ser o que faziam nossos avós depois de uma lida rápida no noticiário: embrulhar robalo e merluza comprados fresquinhos na banca do japonês na Feira do Guará.
Kleber Chagas Cerqueira
Consultor Legislativo da Câmara Legislativa

E O ANTI-LULA NÃO DEU AS CARAS NESTA ELEIÇÃO

A midia tam analisado o resultado das eleições municipais com muita parcialidade. Dizem os grandes jornais e os principais colunistas que o Lula não transferiu a sua popularidade e aprovação de 80% para os candidatos apoiados por ele, que a onda vermelha não aconteceu, que o PT não cresceu tanto etc, etc. Não dizem, entretanto, que os dois partidos que mais fizeram prefeitos foram o PT e o PMDB, justamente os mais identificados com o presidente Lula, não dizem que a onda de reeleição pode ter acontecido por causa da satisfação da população em relação ao governo do seu país já que não se tem notícia de nenhum candidato que tenha pautado a sua campanha em criticas ao presidente Lula.

Piaui - Atentai bem! Adalgisa perdeu

Do Luiz Henrique Campos no blog do Jornal O POVO, do Ceará:

Quem costuma acompanhar a TV Senado já deve ter ouvido falar muito da Adalgisa. Mulher do senador Mão Santa, é citada quase que semanalmente pelo parlamentar piauiense. Ele, um dos mais duros críticos de Lula, tem na cidade de Parnaíba um dos seus fortes redutos eleitorais e nessa eleição procurou testar a popularidade da Adalgisa, que concorreu a prefeitura daquele município.
O resultado, porém, não foi dos melhores. A Adalgisa teve 25,73% dos votos, perdendo para Zé Hamilton, que obteve 62% dos sufrágios. O pior é que Hamilton, do PC do B, era apoiado pelo PT. Resta agora saber do senador o motivo da derrota, já que segundo ele, no Piaui, o petismo, com Lula, tem sido um desastre.

DEPUTADO CABO PATRICIO APRESENTA VOTO SEPARADO À CPI DA GAUTAMA

Depois de mais de um ano de funcionamento, convocação e depoimentos de vários envolvidos, visitas aos locais onde deveriam ter acontecido obras contratadas, centenas de reuniões, envolvimento de técnicos que poderiam estar cuidando de outros afazeres, chega ao fim a CPI da Gautama sem indiciamento formal dos possíveis culpados pelo desvio de dinheiro público e consequentemente sem nenhuma punição.

O deputado Cabo Patrício (PT) manifestou a sua inconformidade com o resultado das investigações da CPI, expostas no relatório final da comissão, elaborado pelo deputado Brunelli (DEM). Logo após a leitura do relatório final, Patrício apresentou um voto em separado, espécie de relatório alternativo com considerações divergentes, no entanto, os integrantes da CPI não aprovaram a anexação do documento ao relatório final.

Em seu voto, Patrício questiona a alegação do relator de falta de provas para indiciar os envolvidos no esquema de corrupção. "Causa espécie o fato de o relator iniciar sua minuta de relatório final mencionando o 'considerável volume de provas' e terminá-la alegando impossibilidade de sugerir indiciamentos", afirmou.

O deputado reclama das convocações aprovadas para ouvir pessoas que poderiam ajudar nas investigações mas que acabaram não ocorrendo, como a do ex-secretário Wilmar Luis da Silva e a do empresário Latif Jabur Abud. Patrício também reclamou da posição do deputado Brunelli, que no seu relatório, considerou a relação entre o ex-deputado Pedro Passos e a empresa Gautama como sendo meramente comercial."Aprovar um relatório final com esta conclusão nos transforma em marionetes e coloca a relevância do papel da Câmara Legislativa do Distrito Federal na vala da incompetência e conivência com a corrupção e desvios de dinheiro público", criticou Patrício.Ao final do documento, Patrício apresenta uma lista com recomendações de indiciamentos ao Ministério Público.

Entre os nomes apontados estão Zuleido Veras, proprietário da empresa Gautama, enquadrado no crime de corrupção ativa, e Pedro Passos, acusado de corrupção passiva, prevaricação, advocacia criminosa, crime de responsabilidade como secretário de Estado, enriquecimento ilícito e enriquecimento ilícito de terceiro.

OPOSIÇÃO É CONTRA AUMENTO DA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Brasília está cada vez mais iluminada, ou melhor, as vias do Distrito Federal estão ficando tão claras que é possível circular com os faróis dos carros apagados. Mas isso tem um custo alto para o cidadão e o GDF não tem cerimômia de cobrar. Agora mesmo aprovou na Câmara Legislativa do DF, projeto de Lei que aumenta o indice da Contribuição de Iluminação Pública (CIP) em 7,15%, mesmo percentual aplicado do IPTU e ao IPVA.O projeto do governo obteve 16 votos a favor dados pela bancada governista.

Os deputados Cabo Patricio, Erika Kokai e Paulo Tadeu do PT, votaram contra o projeto. E eles têm razão já que mesmo onerando ainda mais os moradores do DF, a iluminação só tem melhorado por onde passam os automóveis. Em muitas ruas das cidades satélites, por onde passam os pedestres, a iluminação ainda é muito precária.