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Arraiá dos Pinheiros - Mais um sucesso

A propósito do grande sucesso do ARRAIÁ DOS PINHEIROS, realizado no dia 27 de junho, onde compareceram mais de 500 pessoas, um amigo meu que estava junto comigo recepcionando os convidados, me fez um comentário dizendo que poderia me candidatar a deputado que estaria eleito. Respondi que estava mais interessado em ganhar e manter amigos do que eleitores.
Fazemos o arraiá há mais de 20 anos com muita comida, bebida e animação com custo divido entre mim, meu irmão, Matias, e os convidados. Muita gente pergunta se estamos pagando alguma promessa, mas asseguro que não é nada disso: somos nordestinos do Piauí, socialistas e festeiros, por isso nos dá muito prazer realizar a festa.
Hoje a família Pinheiro engloba irmãos e irmãs, filhos e filhas, cunhados e cunhadas, primos e primas e todos contribuem pelo menos com a presença abrilhantando a festa. Só isso já seria suficiente para não deixarmos de realizar o arraiá, mas além disso vêm os amigos e as amigas que realmente fazem o grande sucesso dessa festa que já virou uma tradição.

A vanguarda do atraso

artigo

A categoria não deve ficar espantada, ou desencantada, com a decisão do supremo tribunal e as ilações e sofismas do presidente do órgão visando justificar a dispensa de formação e registro para o exercício da profissão de jornalista. A medida é apenas uma tentativa de suprimir conquistas e impor um retrocesso, com velhas práticas definidas e reguladas pelo tacape do mercado. E faz parte de ações e reações antigas contra o jornalismo, os jornalistas, também outras profissões, numa escalada para enfraquecer as lutas sociais, estratégia que pode ser um tiro no pé do sistema.
Por dois ou três equívocos: supor que escrever, fazer artigos, ensaios ou ficção, assegura o domínio de técnicas inerentes às funções de repórter, redator e editor; admitir que qualquer escriba tem noção do fazer jornalístico e daí as empresas podem reduzir custos com pessoal, obrigações e questões trabalhistas; ou mais grave: ignorar o avanço da internet, que cresce como espaço de notícia e crítica, ameaçando a mídia impressa e eletrônica, com limites de espaço, da liberdade de informação e do debate público.
Assim, a decisão prejudica os jornalistas, os cursos de jornalismo e as empresas, até porque ignora o fato de que “o aparecimento das profissões, diferenciadas e bem estruturadas, prende-se à divisão social do trabalho”. A conclusão é de Evaristo de Morais Filho, segundo o qual a regulamentação das profissões e a organização de associações e sindicatos no país só começou em 1903, através do decreto-lei 979, que atendeu os agricultores e foi ampliada, em 1907, com as sociedades cooperativas e o direito de associação para todos os profissionais, inclusive os liberais.”
Nesse sentido, assegura: a medida foi tardia, pois “na idade média – com o sacerdócio, o direito e a medicina – se começou a cuidar propriamente do que se poderia chamar regulamentação da profissão”. Antes disso, portanto, sob pretexto de combater o corporativismo, vigorava a teoria da vontade geral, de Jean Jacques Rosseau, alterada na França em 1884, através de lei que assegurou a regulamentação e organização das profissões industriais, estendida depois aos agricultores.
É inegável, pois, que a decisão do supremo contraria os fundamentos do Estado do Moderno, as conquistas do século XX, numa reciclagem da “vontade geral”, sob o falso pretexto de defesa da liberdade de expressão e o argumento de que a exigência de diploma, de registro, tem base somente no decreto 972, de 1969, do período em que não havia liberdade de expressão intelectual, artística e científica. A tese não tem fundamento, pois antes do decreto os profissionais de comunicação, os sindicatos e associações, vinham lutando por normas, formação e qualificação profissional.
Tanto que o decreto foi editado depois de mais de um século da instalação do nosso primeiro jornal (Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808) e de 23 anos do surgimento do primeiro curso de jornalismo no Brasil, em 1946, na Faculdade Nacional de Filosofia, no Rio. O curso foi julgado esquisitice, pois os jornalistas eram literatos e bacharéis que faziam bico, ou focas com textos ou anotações que precisavam ser escritos ou reescritos.
É certo que havia nomes de prestígio nas letras nacionais, mas um repórter podia ser recrutado sem qualquer teste, curso, situação que passa a ser alterada em fins dos anos 40 e na década de 50. Em Pernambuco os jornalistas criaram sua primeira associação em 1941 e fundaram o Sindicato em 1947, reflexo das decisões da Conferência Internacional do Trabalho de Genebra e do empenho em defesa da liberdade e do papel da imprensa na missão de informar e contribuir para formar opinião. No país, em 1950, houve a adoção de técnicas modernas de redação, de enfoque, sendo exemplo disso o Jornal do Brasil e a Última Hora, que inovou na contratação de pessoal qualificado, com carteira assinada e melhorias salariais.
Os avanços das técnicas, da sistematização do conhecimento, vêm se consolidando nos cursos de formação, registro de jornalistas, inerentes ao exercício da profissão. Tal fato não impede que pessoas de outras profissões exerçam a liberdade de opinar, de escrever para os jornais, rádio ou televisão. A hipótese de prejudicar uma vocação, um talento, ou ser uma reserva de mercado, não passa de argumento contra as lutas em defesa da liberdade, de princípios éticos e da qualidade da informação.
As alegações ditas jurídicas, libertárias, não justificam a decisão e outras iguais que contrariam o direito e a justiça. A rigor comprova que a instituição assume “a vanguarda do atraso”, por ser intocável, nada temer e ficar impune com as práticas de nepotismo, distorções, abafadas com ameaças do poder aos meios de comunicação.

Nagib Jorge Neto é jornalista

O sentido real da campanha contra o diploma

Sob a alegação de que o jornalismo é uma atividade diferenciada e vinculada à liberdade de expressão e informação, garantida pela Carta Magna do país, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou por oito votos a um a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão.A decisão de acabar com a obrigatoriedade - estabelecida por um decreto-lei de 1969 - teve como um de seus principais argumentos a tese de que ela foi instituída para controlar a imprensa e excluir da mídia os intelectuais e articulistas. A premissa é errada: é evidente que a lei de exigência do diploma não impedia ninguém de escrever nos jornais, publicar, ou de ser comentarista político, econômico, esportivo, do que quisesse.Mas o fim da obrigatoriedade e esse principal argumento invocado para a deliberação foram suficientes para a mídia comemorar festivamente e à exaustão. Os jornais hoje superdimensionam a importância do assunto, dão páginas e páginas e o Jornal da Globo na noite de ontem, fato raro em sua história, concedeu um segmento inteiro ao fato. A euforia do patronatoNele era visível a euforia dos representantes, entre outros, da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) já que o patronato da mídia sempre foi contra a exigência do diploma e contra ele promoveu inúmeras campanhas nos 40 anos de vigência da lei.A comemoração pelo patronato é um indício de que veem no fim da exigência do diploma a fragilização da regulamentação da profissão, como o respeito ao piso salarial da categoria, à jornada de trabalho e às demais condições trabalhistas de exercício profissional. Trata-se de um falso condicionamento.Na maioria dos países que não exigem diploma de curso superior específico de Jornalismo para o exercício da profissão, há farta regulamentação da profissão, não só do ponto de vista das condições de trabalho e remuneração, mas da independência do trabalho intelectual como o direito de consciência.

DE NOVO NA SERRA

To aqui de novo na Serra,
To de volta à minha terra
Pra matar a saudade
Viver outra vez a liberdade
De ser criança.
Fazer cavalinho de mucunã
Jogar castanha de caju
Subir no pé de oiti
Sentir medo de fumaça
Comer feijão com farinha
Arroz e pequi
Tomar banho na lagoa
E numa boa
nunca mais sair daqui.

To aqui de novo na Serra,
To de volta à minha terra
Muito tempo sem voltar,
Mas nunca esqueci.
Dos lugares
De torcer fio
Dos teares, das redes,
De matar a sede
Na água limpinha do azedinho
De ver a grota zuar
E virar rio
Depois secar
Virar lama, virar pó,
Virar seca longa
E ameaça de fome.

Aqui na Serra,
To de volta à minha terra.
Para rever meus amores
Sentir cheiros e sabores,
O orvalho na milhã
Bem cedinho, de manhã.
Voltar sem o Cupido da chã.
Jumento manhoso
Sumido nas quebradas
onde a onça caça ovelhas
E passa medo em menino
Que pensa que é corajoso.


Aqui é a minha terra
Onde vivi minha infância
Busquei muitas cargas d’água no Fundão
Chupei manga do Pascoal
Vivi o desespero da necessidade
A solidão, a solidariedade,
Vi partidas e chegadas,
Até chegar a esperança
misturar-se com a saudade
e me levar pra longe.
Fui mas levei tudo
Que cabia aqui, no coração
Por que nunca quis sair.

To aqui de novo na Serra,
Aqui na minha terra
Sou criança pra sempre
Libertei-me do presente
Não preciso do futuro.
Vou continuar puro
Como no dia que nasci.

MANIFESTO MILITANTE PRÓ-AGNELO

DIA 20/06, TODOS AO TEATRO DOS BANCÁRIOS A PARTIR DAS 9:30 h

Nós militantes, filiados e filiadas ao PT no Distrito Federal, abaixo-assinados, entendemos que o papel delegado pela sociedade de Brasília ao partido é o de ser oposição e alternativa real ao governo Arruda. Por isso, é fundamental que o PT local se apresente com uma candidatura própria ao GDF e que a definição do nome do nosso candidato, ainda que seja estatutariamente oficializado apenas no mês de março do próximo ano, seja escolhido e indicado à militância do PT e à população de Brasília desde logo.

Em razão disso, resolvemos manifestar nosso apoio militante ao companheiro Agnelo Queiroz por entendermos que ele representa uma alternativa popular de maior capacidade de arregimentação das forças sociais que se organizam em torno do PT e dos partidos do campo democrático e progressista.

Histórico militante socialista, Agnelo Queiroz é um quadro forjado nas lutas sociais e democráticas que asseguraram a autonomia política do DF e a construção dos movimentos sociais autônomos e libertários. Possui grande experiência parlamentar e uma passagem arrojada e inovadora na gestão do Ministério dos Esportes, nos primeiros 4 anos do governo Lula. Abnegado defensor da unidade das esquerdas no DF sempre disputou eleições em aliança com o PT.

Agnelo fez uma opção ideológica e política de ingresso nos quadro do nosso partido e compartilha com toda a militância do PT do Distrito Federal a visão de ser necessária a construção de uma via social e política capaz de derrotar o governo Arruda e também os neoliberais locais; caudatários de Fernando Henrique e suas políticas privatistas e antipopulares.

Com Agnelo temos certeza que teremos um forte palanque estadual de apoio e de defesa da continuidade das políticas do Governo LULA para o Brasil; na sustentação da candidatura presidencial da companheira DILMA e na luta para que não haja retrocessos neoliberais no comando da política nacional brasileira.

A candidatura Agnelo também assegura para o PT no DF uma perspectiva positiva de elegermos deputados federais e distritais e de um representante nosso ao Senado Federal;

POR TUDO ISSO! ESTAMOS COM AGNELO