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Crônicas da campanha

Com dinheiro fica fácil

Uma nova modalidade de se "colocar à disposição para a campanha" está colocada em pauta pelos cabos eleitorais de plantão. Ou melhor, talvez nem seja nova. Como antigamente eu fazia campanha em um partido de esquerda, tido como radical, que não aceitava aliança com qualquer um, é possível que tal pratica só tenha chegado ao meu conhecimento agora que estamos numa coligação, digamos assim, bastante ampla.
Pois bem, o tal cabo eleitoral, não vem se colocar à disposição para ajudar na campanha, ele vem vender a sua estrutura composta de veículo, coordenadores e equipe. São "lideranças" que se dizem capazes de mobilizar centenas de pessoas, conquistar milhares de votos e dar uma "contribuição" decisiva para eleger qualquer candidato. A contrapartida exigida é sempre uma remuneração para os coordenadores, combustível, alimentação etc, etc.
Cheguei a conversar com pelo menos 4 desses líderes que ofereciam os mesmos serviços e prometiam resultados semelhantes, só mudavam os métodos. Um deles chegou a detalhar a sua metodologia: eles são 20 líderes, mas para ser líder tem que ter no mínimo 50 pessoas cadastradas e comprometidas a votar em quem ele indicar. Não se sabe o que é prometido para formar este pequeno curral, mas com certeza é algo que vai comprometer o eleito mais tarde.
Depois dessas conversas conclui que é mais fácil do que se imagina a eleição de quem tem dinheiro.

TRE faz Wilson Lima manter a palavra

"Não vou abandonar o barco. Vou abrir mão de uma reeleição garantida à vaga de deputado distrital para permanecer no governo. Mas queria chamar o povo de Brasília e as lideranças políticas a uma reflexão. 


Muitas das pessoas interessadas em participar da eleição indireta estão de olho é na reeleição no fim do ano. Estou trabalhando para ser eleito nas eleições indiretas, mas deixando sempre bem claro que em outubro não serei candidato a nada, nem apoiarei nenhum candidato". Wilson Lima, em 31 de março quando achava que ia ser eleito indiretamente pelos seus colegas da Câmara Legislativa

TRE-DF mantém impugnação da candidatura de Wilson Lima

Ricardo Taffner - O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) manteve nesta terça-feira (27/7) a impugnação da candidatura à reeleição do deputado distrital Wilson Lima (PR). Foram 6 votos a 0 para que o expresidente da Câmara Legislativa do DF ficasse inelegível.

Com o resultado, Lima não poderá se candidatar às eleições deste ano. O relator da ação, juiz Luciano Vasconcellos, indeferiu o pedido de candidatura com base no artigo 14, da Constituição da Republica que diz: "para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito”.
Publicação: 27/07/2010 15:27 Atualização: 27/07/2010 15:40
Fonte: Correio Braziliense

Crônicas da campanha

"Eu quero é meu lote"

Esta foi a frase que ouvi várias vezes ao andar pelas ruas da Ceilândia em campanha pelo meu candidato da deputado distrital.
Este é o grande mal implantado pelo ex-governador e candidato a governador, Joaquim Roriz que criou a cultura de doação de lotes à população criando cidades e mais cidades na periferia de Brasília. E não foi só isso, Roriz virou o símbolo da esperança de um lote, de uma banca na feira, de um espaço no centro para vender bugigangas, de veículo de transporte pirata. Roriz é o simbolo de informalidade e do fato consumado da ocupação e posterior legalização de espaços públicos.
Ele nem precisa fazer discursos ou promessas. Ele encarna esta imagem messiânica de pai dos pobres, do pão e leite, do restaurante que vende comida a um real. Para quem tem informação ele representa o mal do inchaço de Brasilia com seus cerca de 2,5 milhões de habitantes, cercada por mais de 2 milhões de almas gravitando no entorno da nossa cidade.
"Eu quero é meu lote" é o chavão repetido para representar muito mais do que moradia poque quem quer morar, quer escola, quer hospital, quer transporte, quer emprego. E qual será a resposta convincente que um candidato sério pode dar a estas pessoas. Como convencê-las de que um lote não é a solução para os problemas esrtruturais do Distrito Federal. Que a irregularidade não é solução para as grandes necessidades do nosso povo. Com a palavra o candidato Agnelo Queiroz.

Crônicas da campanha

Indio não quer apito

No livro de Darcy Ribeiro, O Povo Brasileiro, no qual ele busca as origens da formação do nosso povo, ele conta que os indios, quando da chegada da esquadra de Pedro Alvares Cabral, não viviam nas matas da Terra de Santa Cruz, ou Terra de Vera Cruz, ou Brasil mesmo, eles viviam na costa.
Eis que do nada a campanha do candidato José Serra, PSDB/DEM e outras coisitas, descobre o Indio da Costa e o chama para ser o seu vice. Com cara de playboy, o desconhecido deputado federal se presta a um papel lamentável de subserviência aos colonizadores tucanos ao brandir o seu tacape verbal contra o PT e sua candidata a presidente da república, Dilma Rousseff, acusando o partido de ter ligações com as Farcs e de ser conivente com o trafico de drogas.
Enquanto o Indio da Costa usa o tacape, faz a dança da chuva, atira flechas, bate tambor a elite capitaneada por Serra bate palmas. O Indio se presta ao serviço sujo, ao contrário dos nossos indigenas que jamais se curvaram aos desejos dos colonizadoras. Mas este faz tudo para aparecer.

Crônicas da campanha

Candidatos errantes

Andando por perto dos comitês centrais dos candidatos majoritários me deparei com vários candidatos proporcionais vagando a esmo sem material de campanha, sem cabos eleitorais, sem agenda, como transeuntes, ilustres cidadãos anônimos. Mas com uma certeza dentro daquelas cabeças, uma esperança muito grande de mudar o mundo a partir de um mandato parlamentar. Senão, de que adiantaria o risco, o investimento, a exposição do nome, patrimônio valioso adquirido nas lutas sociais, nos sindicatos e nos movimentos comunitários.
Não me pareceram muito animados, mas esperançosos de que alguma coisa poderia acontecer para que suas campanhas deslanchasse e o eleitorado começasse a percebê-los como candidatos viáveis. Mas a realidade é cruel e os eleitos não ficam por aí como barcos sem piloto: indo em frente sem saber onde chegar. Os eleitos têm foco, têm direcionamento, rumo e cobustível para impulsionarem suas máquinas em direção ao porto seguro.
Os candidatos que vi rondando os comitês majoritários não são piores candidatos que os outros nem seriam deputados ruins. Eles apenas não serão eleitos porque perderam uma outra eleição antes. Eles não foram eleitos pela furtuna.

Crônicas da campanha

Um minuto para artualização cultural

Ia chegando no Guará e lá longe, bem afastado do trânsito e do borulho dos motores dos carros, um militante, ou talvez um "militante de aluguel", como muitas vezes tachamos os nossos adversários nas ruas, tinha recolhidos os seus instrumentos de trabalho: faixas e placas encoistadas numa cerca que deixavam ver o nome e o número de campanha do canditato para o qual trabalhava e, tranquilamente, lia um livro.
Fiquei pensando: "será que aquela atitude seria prejudicial ou favorável a Brasília". Talvez o nome e o número do candidato estivesse deixando de ser totalmente visto e isto seja um prejuízo para ele, mas será de grande valia para aquele militante.
Talvez estivesse lendo algum livro sobre política, sobre ética, sobre as decepções que a sociedade já teve com os seus líderes. Talvez estivesse lendo apenas um manual de como fazer o bem ou o mal por meio da política. Mas pode ser que estivesse lendo um romance, poesia.
Com certeza não esta aprendendo nada que significasse a salvação da humanidade, mas poderia muito bem ser algo que contribuirá com a sua liberdade. O conhecimento liberta.

Crônicas da campanha

Desisti do eleitor, mas não da campanha

Domingo de manhã, carreata em Planaltina seguida de panfletagem na feira. Receita perfeita de atividade de campanha politica.
Foi na feira que tive o meu primeiro embate com o eleitor zangado, decepcionado com a politica e os politicos. Ao tentar entregar um panfleto ele não aceitou e numa atitude que considerei desrespeitosa passou a falar que eu devia ter vergonha na cara, como é que um homem velho de barbas brancas se prestava a estar a serviço de corruptos e ladrões etc, etc. Pensei em deixar prá lá e seguir adiante, como aconselho a todos os militantes, mas decidi contra-argumentar que não estava defendendo ninguém desonesto e que, muito pelo contrário, estava mesmo era lutanto para substituí-los por pessoas honestas. Disse que na sociedade como na política também tem gente desonesta e que eu sou honesto e tinha certeza que ele também é honesto, no que respondeu que não tinha certeza da sua honestidade. Desisti.

Imprensa hoje

SÍNTESE DE SEGUNDA-FEIRA ( 5 /JULHO/2010), E DO FIM DE SEMANA (3 E 4)


As manchetes desta segunda

- Globo: Paes anuncia choque de ordem contra buraco de rua

- Brasil Econômico- Empresas definem suas "classes sociais" para atrair consumidores

- Folha: Escola pública está três anos atrás da particular

- Estadão: Verba extra não melhora escolas com mau resultado

- JB: Aplausos na volta ao Brasil

- Correio: Distritais vão trabalhar só um dia por semana

- Valor: Blitz da Receita fiscaliza câmbio e faz autuações

- Jornal do Commercio: Procura-se um técnico

- Zero Hora: Prisão de barão da droga no Paraguai abala tráfico no RS


Dois assuntos são os principais destaques comuns nas capas, ambos com visibilidade negativa – o dados do Ideb, do MEC, divulgados na semana passada e esquadrinhados para as edições de hoje; a viagem do presidente Lula à África e visita a “ditador” da Guiné Equatorial. Capas trazem várias chamadas sobre eleições, aproveitando aspectos secundários das pesquisas. Infraestrutura volta a ter enquadramento negativo na capa do Estadão., Previ anuncia investimentos em imóveis e varejo.

Sobre a campanha eleitoral propriamente dita, as notícias mais relevantes do final de semana são poucas. A principal delas é que o Ibope confirmou a tendência pelo empate entre os dois principais candidatos à Presidência da República, apurado pelo Datafolha na semana passada. Os postos ocupados por José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) indicam que a guerra eleitoral mal começou – podendo acontecer ainda muita coisa até 3 de outubro próximo. Da mesma forma que o Datafolha, o Ibope traz que Dilma Rousseff tem melhores perspectivas do que Serra. A previsão reside no mesmo ponto realçado anteriormente: o principal cabo eleitoral da candidata do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda não entrou em campo para jogar o tempo inteiro a favor de Dilma. A oposição já questiona se Lula pode ou não continuar na dupla função de presidente da República e cabo eleitoral. Um dos movimentos foi enviar ao Planalto a pergunta sobre o horário de trabalho de Lula, obtendo a resposta que seu expediente é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. É improvável que outros questionamentos mirem restrições à atividade eleitoral de Lula, pois, ele poderá se licenciar do cargo para dedicar-se exclusivamente à campanha de Dilma.

Revista Veja traz nova denúncia contra o ex-senador e provável candidato ao governo do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Revelando ter tido acesso a gravações, a reportagem descreve que, apesar da prisão e do afastamento do ex-governador José Roberto Arruda, nada mudou para o grupo– classificado como quadrilha pela revista – que domina a política brasiliense há 40 anos. (Com a colaboração de De Fato, Imagens e Texto)

Fraga em 2006

Jornal Opção:
“Como vou pedir votos para Roriz se ele não quer o bem do PFL (DEM)? Não sou adepto da política de quem leva uma bolacha na face direita deve oferecer a face esquerda para receber outra bolacha. Não aceito isto.” Alberto Fraga

Luiz Inácio falou

 Sobre Agnelo: “E vou dizer a vocês, além de um companheiro determinado, lutador, é um cirurgião de mão cheia. É um homem que ama sua profissão e gosta de verdade de cuidar das pessoas”, Lula

Em 2011 todos os partidos estarão com Roriz ou com o PT

A saída repentina do PP da aliança com o PT e a desculpa que deu de que não foi atendido no pleito de indicar o suplente do candidato a senador, Cristovam Buarque, vem mostrar a fragilidade de algumas uniões, ou adesões  nesta reta final de negociações partidárias.
Talvez as alianças conquistadas por Roriz sejam mais consistentes porque todos os políticos que estão com ele são oriundos dele ou sempre estiveram na sua órbita. Já o Agnelo e o PT só conseguiram ampliar o arco de alianças por causa da conjuntura e da possibilidade real de eleger o governador. Mas em 2011 todos os nanicos e médios partidos que estão de um lado ou de outro estarão no governo, principalmente os que conseguirem eleger deputados distritais.

Imprensa hoje

SÍNTESE DE QUINTA-FEIRA 1º DE JULHO


As manchetes desta quinta

- Globo: Pressão eleitoral faz governo liberar FGTS na Petrobras
- Folha: Serra cede ao DEM e muda vice
- Estadão: Serra cede ao DEM e aceita vice ligado a Cesar Maia
- JB: Índio será vice de Serra
- Correio: STF rejeita intervenção por ampla maioria: 7x1
- Valor: Veto português traz ameaça à Vivo
- Estado de Minas: FGTS vai ser aceito em nova oferta de ações da Petrobras
- Jornal do Commercio: Doenças ameaçam vítimas de enchentes
- Zero Hora: Crédito e safra recordes projetam crescimento do agronegócio gaúcho

Jornais destacam cinco temas na edição de hoje. O principal é a indicação do “desconhecido” – várias manifestações neste sentido – deputado Índio da Costa como vice de Serra e repercussão. Alerta para entrevista no Globo com vereadora tucana do Rio Andréa Vieira. Outros quatro assuntos nas capas são a capitalização da Petrobrás (Globo dá enquadramento eleitoral); a rejeição pelo STF da intervenção no GDF (manchete do Correio); revisão para cima da estimativa de crescimento do PIB para este ano; e veto do governo português à venda da participação da PT na Vivo para a Telefónica

Política do DF nunca mais será a mesma

O DEM, o partido dos escândalos que abalaram a política do Distrito Federal nos últimos meses, deverá mesmo apoiar Joaquim Roriz nas próximas eleições. Roriz é tido como mentor das denúncias levadas ao Ministéiro Público por Durval Barbosa envolvendo o governador José Roberto Arruda resultando na sua renúncia, do seu vice, Paulo Otávio e do presidente da câmara, Leonardo Prudente.
Tudo começou com a decisão de Roriz de disputar as eleições e de uma articulação de Arruda que tirou o PMDB de Roriz, que mudou para o PSC.
O PMDB se aliou ao PT, Roriz é candidato e o DEM, enfraquecido, acabou rejeitado e tendo como saída cair nos braços de Roriz. Aconteça o que acontecer no dia 3 de outubro, a politica do DF nunca mais será como antes da abertura da Caixa de Pandora.

Imprensa hoje

SÍNTESE DE QUARTA-FEIRA, 30 DE JUNHO

As manchetes desta quarta


- Globo: Gastos levam contas públicas ao pior resultado em 18 anos
- Brasil Econômico- Empresários cobram igualdade de condições na China
- Folha: Patrocínio para viagem de médico será limitado
- Estadão: Deputados querem cancelar 55 mil demissões incentivadas
- JB: Dilma consolida vantagem
- Correio: União barra aumento de R$ 7 bilhões ao Judiciário
- Valor: Tesouro inova para elevar capital de estatais em bolsa
- Estado de Minas: Pistas reforçam suspeitas sobre o goleiro Bruno
- Jornal do Commercio: É preciso organizar os donativos
- Zero Hora: China e EUA provocam pessimismo nas bolsas

Contas públicas, relações econômicas com a China e uma possível mudança na relação entre médicos e laboratórios farmacêuticos disputam os destaques das manchetes principais dos seis jornais mais influentes do país com amplas fotos da Copa da África. Os títulos que exploram as contas públicas fazem a maioria, com reportagens que as apresentam em seu pior resultado dos últimos 18 anos, movimentos contra e a favor de sua integridade, além de uma “engenharia financeira inédita” que dá ao Tesouro Nacional contornos de uma holding de captação de recursos para as empresas do governo. Imbróglio na escolha do vice na chapa de José Serra. Jornais registram tensão entre PSDB e o aliado DEM em torno do vice na convenção do DEM hoje. A leitura de todas as reportagens oferece como conclusão provável que o DEM confirmará seu apoio a Serra, mas sem o mesmo entusiasmo que apresentava duas semanas atrás, quando. Ainda sobre o tema, chama-se atenção para a quebra do pacto entre Álvaro Dias e seu irmão, o senador Osmar Dias (PDT), de jamais ocuparem lugares opostos nas disputas eleitorais. Seja Álvaro confirmado ou não como companheiro de Serra, Osmar Dias anunciou ontem que irá disputar o governo do Paraná representando a aliança regional encabeçada pela candidata do PT, Dilma Rousseff, à Presidência da República. A corrida eleitoral também é marcada- MAS SEM DESTAQUE - nos jornais por nova sondagem do Vox Populi sobre a preferência dos eleitores. O resultado do levantamento, realizado entre os dias 24 e 26 de junho, confirma a distância de cinco pontos a favor de Dilma Rousseff, por 40% contra 35%. Na pesquisa de maio, ela e Serra encontravam-se empatados na margem de erro, com 38% contra 35% a favor de Dilma. Visibilidade para encontro de Lula com Berslusconi em SP e as declarações de que será cabo eleitoral de Dilma numa eventual reeleição dela em 2014. ( Com a colaboração de De Fato-Imagens e Texto)

Fonte:GABINETE DA LIDERANÇA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS
ASSESSORIA DE IMPRENSA

Imprensa hoje

SÍNTESE DE QUINTA-FEIRA, 24 DE JUNHO DE 2010


As manchetes desta quinta
- Globo: Transporte já pesa no bolso o mesmo que alimentação
- Brasil Econômico- Ibope mostra Dilma 5 pontos à frente de Serra na corrida eleitoral
- Folha: 17 cidades destruídas já sofreram com as cheias
- Estadão: Ibope mostra Dilma à frente de Serra pela primeira vez
- JB: Dilma abre 5 pontos sobre Serra
- Valor: Produtividade sobe mais que salários na indústria
- Jornal do Commercio: Armados contra saques
- Zero Hora: Reajuste do mínimo regional será de 6,9%

Três assuntos têm maior visibilidade nos impressos de hoje: pesquisa Ibope/CNI que mostra Dilma como favorita nas intenções de voto – tema ganha manchetes de Estadão e Brasil Econômico; Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE, manchete de O Globo, com diferentes enquadramentos nos jornais, mas tendo como pano de fundo o aumento da renda familiar per capita, ainda que sem reflexos na melhora da qualidade da dieta; e chuvas no Nordeste, manchete da Folha. Neste assunto, abordagem do Globo critica o governo por gastar com a remediação do problema mais que com ações preventivas. Editorial do jornal fala em uso político das verbas para isto no Ministério da Integração Regional. Boa notícia na manchete do Valor: produtividade cobre aumentos de salários. Boas novas também sobre os recursos que entram na economia com a Copa de 2014.

Pesquisa Ibope aponta Dilma com 40% e Serra com 35%

23/06/2010 16h26 - Atualizado em 23/06/2010 17h22

Levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria.
Pesquisa é a primeira após as convenções. Marina Silva aparece com 9%.

Robson Bonin
Do G1, em Brasília

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta (23) em Brasília mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, com 40% das intenções de voto e o candidato do PSDB, José Serra, com 35% na corrida eleitoral pela Presidência da República. Marina Silva (PV) tem 9%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O cenário da pesquisa que apresentou esses resultados é o que inclui somente Dilma, Serra e Marina. No cenário que reúne 12 candidatos, Dilma soma 38,2%, Serra, 32,3% e Marina, 7%.
É a primeira vez que Dilma aparece à frente de Serra numa pesquisa de intenção de voto para presidente. Na pesquisa CNI/Ibope anterior, realizada em março, Serra tinha 38%, Dilma, 33% e Marina, 8%. No início de junho, em outro levantamento do Ibope, divulgado no último dia 5 e feito por encomenda da TV Globo e do jornal “O Estado de S.Paulo”, Dilma e Serra apareciam empatados com 37% das intenções de voto. Marina Silva acumulava 9%.
A margem de erro do levantamento divulgado nesta quarta é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Portanto, Dilma pode ter entre 38% e 42%; Serra, entre 33% e 37%; e Marina, entre 7% e 11%.
Disseram que votarão em branco ou nulo 6% dos entrevistados. Os que responderam que ainda não sabem em quem votar são 10%, segundo o Ibope.
A pesquisa é a primeira realizada após a oficialização das candidaturas de Dilma, Serra e Marina pelas convenções partidárias. O Ibope entrevistou 2.002 eleitores entre os dias 19 e 21 em 140 cidades. A pesquisa está registrada no TSE sob o número 16292/2010.

Imprensa hoje

SÍNTESE DE QUARTA-FEIRA, 23 DE JUNHO DE 2010


As manchetes desta quarta (23/6)
- Globo: Aumenta a dependência do país ao capital especulativo

- Folha: General critica Obama e abre crise nos EUA

- Estadão: Chuva desabriga 115 mil no NE e ajuda federal deve levar 1 mês

- JB: Tragédia mobiliza o país

- Correio: Governo movido a tragédias

- Valor: Déficit da indústria triplica e chega a US$ 18 bi até maio

- Estado de Minas: Lista suja do TCU pega mais de 200 prefeitos em Minas

- Zero Hora: Desolação no Nordeste

Drama das chuvas no Nordeste continua como assunto principal nas capas. Globo traz enquadramento negativo para o governo, ao destacar falta de prevenção. Belo Monte é destaque em Valor, que destaca o esforço de participantes do consórcio em nacionalizar seus produtos. Déficit no comércio exterior tem visibilidade positiva em Valor e negativa no Globo. Folha destaca novo recorde na arrecadação fiscal. Correio diz que mínimo de 2011 pode ir a R$ 550 com base em mudança de cálculo na LDO. Folha denuncia Sérgio Guerra (PSDB), cotado para vice, de Serra, por contratação de “fantasmas” no Senado. Jornais destacam cassação de Eurides Brito, deputada distrital e envolvida no esquema de corrupção do DEM no DF. Estadão destaca que proposta de aumento do Judiciário, em análise na Câmara, contempla reajuste de 56% e megasalários de até R$ 9 mil para copeiros e de R$ 33 mil para analistas.

Fonte: Assessoria de Imprensa da liderança do PT na Câmara Federal

Eurides Brito cassada

A ex-deputada Eurides Brito teve o seu mandato cassado por 16 votos. A votação que aconteceu nesta tarde em sessão extraordinária da Câmara Legislativa do DF, teve também 3 abstenções, 3 votos a favor, uma declaração de impedimento e uma ausência. Eurides, que já foi secretária de educação no governo Roriz, ficou mais conhecida quando foi flagrada pelas câmeras indiscretas de Durval Barbosa enchendo uma bolsa de dinheiro. Ela não renunciou ao mandato como fez Júnior Bruneli e Leonardo Prudente, decidindo enfrentar o processo de quebra de decoro parlamentar. Chegou a ameaçar a envolver mais gente no processo se fosse cassada mais parece que não tinha informações suficientes para prejudicar outros deputados, já que o processo correu nornalmente e o desfecho foi a cassassão do seu mandato.

Imprensa hoje

SÍNTESE DE TERÇA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2010
As manchetes desta terça (22/6)



- Globo: TCU anuncia mais 5 mil que não podem disputar eleição

- Brasil Econômico- Crise no campo argentino inverte jogo das exportações com o Brasil

- Folha: Prisões têm escuta para gravar advogado e preso

- Estadão: Petrobras planeja investir US$ 224 bi

- JB: Eleições no Rio: PMDB e PT lutam por tempo na tevê

- Correio: No reino dos piratas

- Valor: Lula quer conter venda de terras a estrangeiros

- Estado de Minas: Mãe libera Patrus para ser vice de Hélio Costa

- Jornal do Commercio: Hora da solidariedade

- Zero Hora: RS disputa US$ 22 bi em contratos da Petrobras



Principal destaque dos jornais é para mortes e estragos causados pelas chuvas em Alagoas e Pernambuco. Segundo tema em foco é o anúncio de investimentos da Petrobrás para quadriênio 2010-2014, em quatro jornais, com enquadramento desfavorável do Estadão, que dá assunto em manchete. Engrossam a lista dos fichas-sujas quase 5 mil maus gestores de dinheiro público levantados pelo TCU e repassados ao TSE com fins de inelegibilidade. Folha mancheta escuta, que jornal tacha de “inconstitucional”, de conversa entre presos e advogados nos presídios. Serra ganha visibilidade de capa em três jornais. Estadão força título sobre “guerra” entre Estados na disputa de investimentos no novo Código Florestal.

O Brasil Econômico trata de Argentina e do “tiro no pé” que o governo de Cristina Kirchner deu ao tentar controlar a inflação utilizando pressão sobre os produtores, particularmente os de trigo e milho. Diz a reportagem que o resultado foi a migração dos produtores para setores não controlados, como o da soja, ampliando a dependência do país das exportações do grão. O Valor Econômico também vem de campo em seu título nobre trazendo a decisão do governo brasileiro de conter a aquisição de terras por estrangeiros por causa da crescente demanda mundial por recursos naturais. Contratações registram quinto recorde seguido em maio – Em segundo plano, todos os jornais trazem os números divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, referentes à oferta de emprego no mês de maio. Os dados apontam para o quinto recorde mensal consecutivo na geração de empregos formais. Os 25 subsetores da economia contribuíram para o aumento da oferta de postos formais, levando à geração de 298.041 vagas, o melhor resultado para o mês de maio e o quarto maior volume de contratações em um único mês desde 1992 - início da série histórica do Ministério do Trabalho sobre o comportamento do emprego formal. A expectativa do ministro Carlos Lupi (Trabalho) é que o desempenho neste mês supere o de maio. (Com a colaboração de De Fato, Imagens e Texto)
 
Fonte: PARTIDO DOS TRABALHADORES

GABINETE DA LIDERANÇA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS
ASSESSORIA DE IMPRENSA

Imprensa hoje

-Globo: TSE bane destas eleições todos os já condenados


- Folha: Sem Morumbi na Copa, SP muda plano do metrô

- Estadão: Poluição por ozônio toma quase todo o Estado de SP

- JB: Brasil estende a mão aos EUA

- Correio: Lula fecha o cofre após farra de reajuste

- Valor: Concorrência entre cartões já diminui custos do varejo

- Jornal do Commercio: Três irmãs mortas

- Zero Hora: Ficha Limpa vale para condenações antigas

FICHA LIMPA DOMINA O NOTICIÁRIO DE HOJE
O principal assunto desta sexta-feira,que é manchete principal no O Estado de S.Paulo e no O Globo, além de estar presente em todos os demais com chamadas secundárias nas primeiras páginas, é a decisão do plenário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por 6 votos contra 1, de que a Lei da Ficha Limpa já vale para as eleições deste ano. Para o ministro relator da consulta sobre a abrangência da lei, Arnaldo Versiani, a inelegibilidade não é pena e, portanto, não significa perda de direito político. Assim, todos os candidatos que tiverem condenação em órgão colegiado (por mais de um juiz), mesmo que elas tenham ocorrido antes da sanção da lei, em 4 de junho, não poderão disputar cargos em outubro. A decisão abala principalmente caciques regionais, entre os quais figuram pelo menos dois pré-candidatos ao governo estadual – Anthony Garotinho, no Rio de Janeiro, e Joaquim Roriz, no Distrito Federal. O Correio Braziliense também abre sua capa para a política, projetando declaração do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de que toda e qualquer reivindicação de reajuste salarial do funcionalismo será decidida somente pelo futuro presidente da República, no ano que vem. As exceções seguirão acordos firmados anteriormente, frisou. A Folha de S.Paulo debruça-se o veto da Fifa ao estádio do Morumbi, do São Paulo Futebol Clube, como uma das praças de jogos da Copa de 2014. Em função do veto, informa o jornal, o governo estadual decidiu reestudas a ampliação das linhas do metrô paulistano. A exclusão do Morumbi abre para a possibilidade da realização dos jogos no campo do Palmeiras, cujo estádio já está em reformas, ou para um hipotético futuro estádio do Corinthians, na Zona Leste da capital. O jornal também editorial condenando, por antecipação, o emprego de verbas públicas na construção do futuro estádio. Assim, a Linha Ouro,do trajeto Morumbi-Paraisópolis, perderá urgência no cronograma e volta a ficar sem data para ser concluída. Nos dois principais jornais de assuntos econômicos, o Brasil Econômico destaca os investimentos no setor siderúrgico brasileiro, enquanto o Valor Econômico mostra os primeiros efeitos benéficos – para o comércio varejista – do fim do oligopólio no segmento das administradoras de cartões de crédito.

Outro destaque é para a humanização do candidato José Serra no programa eleitoral do PSDB que foi ao ar ontem, em que o tucano aparece como “Zé” Serra, de discurso ameno e defensor do Bolsa-Família, usando a mesma estratégia que oposição criticou no programa do PT com Dilma Rousseff. Um terceiro destaque fica para a decisão do Brasil de adiar a opção de retaliar os EUA pelo contencioso do subsídio ao algodão, dando tempo ao parceiro econômico para reformar sua legislação no setor. Discussão sobre corte do Morumbi para Copa repercute. (Com a colaboração de De Fato, Imagens e Texto)

Imprensa hoje

A partir de hoje estaremos publicando as manchetes dos principais jornais do país e um resumo das notícias mais importantes. O material é levantado e trabalhado pela Assessoria de Imprensa no gabinete da liderança do PT na Câmara dos Deputados

As manchetes desta quinta (17/6)


- Brasil Econômico- Bondades eleitorais podem elevar gasto com salário em até R$ 50 bi
- Globo: Lula dá novo aumento e faz subir pressão por reajustes
- Folha: Exportação em alta trava maior porto do Brasil
- Estadão: Projetos na Câmara elevam gastos em mais de R$ 85 bi
- JB: Operação tormenta: PF liquida 16 anos de fraude
- Valor: Reestruturação é rejeitada e cria impasse para Oi
- Jornal do Commercio: Dengue sem controle


Resumo da Midia
O acréscimo de despesas federais no período pré-eleitoral é o assunto do dia em três das seis manchetes principais de hoje. Brasil Econômico, O Estado de S.Paulo e O Globo focalizam a pressão sobre os cofres públicos – e novas tentativas que podem estar a caminho. Brasil Econômico e O Estado de S.Paulo apresentam o “festival de bondades” que o Congresso aprova para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, referendar – e ceder, como no caso do aumento de 7,7% aos aposentados que ganham mais de um salário mínimo. O Globo atribui ao presidente o “estímulo” para que o Congresso continue criando novas despesas para a Previdência. “Só ontem, um dia depois de Lula sancionar os dois reajustes, duas comissões da Câmara aprovaram projetos que, se forem confirmados como lei, custarão aos cofres públicos cerca de R$ 90 bilhões — ou o orçamento do Bolsa Família por oito anos”, compara o jornal. O texto ainda apresenta o que é chamado de “Kit Paim”, em referência às novas despesas originadas de projetos do senador Paulo Paim (PT-RS). Apenas uma das propostas do senador, de recomposição do valor das aposentadorias, causaria rombo de cerca de R$ 80 bilhões nas contas do INSS num ano, aponta o jornal, assinalando para dois novos projetos com mais gastos – o da reestruturação de carreiras no Judiciário e o reajuste para funcionários da Câmara. Em conjunto, jornais formam quadro de visibilidade negativa para o governo pelos destaques que dão ao impacto dos reajustes com aposentados e funcionalismo nos gastos públicos,mas também a problemas de infraestrutura – porto de Santos, saneamento e o corte do Morumbi para a Copa de 2014 anunciado por Fifa e CBF. Visibilidade positiva para pacote de incentivos à agricultura familiar que o presidente Lula anuncia hoje, segundo o Valor, e a prorrogação da redução de IPI para máquinas agrícolas e veículos pesados. Belo Monte volta a ser assunto de capa com notícia de aumento de controle do governo sobre projeto. (Com a colaboração de Defato, Imagem e Texto)

ARRAIA DOS PINHEIRO

O ARRAIÁ DOS PINHEIROS é uma festa junina tradicional nos padrões nordestinos, que acontece há mais de 20 anos, com comida típica, forró, dança de quadrilha improvisada e a alegria característica do nosso povo.

A família Pinheiro ficará muito honrada com a sua presença.
                                                      Mauro Pinheiro e Matias Pinheiro

Precisamos vencer a era Dunga

Foram vários dias de expectativa. A convocação (frustante), os treinos (secretos), a escalação (decepcionante), o jogo (uma vitória sobre a Coreia do Norte que não convenceu ninguém). São muitos sentimentos negativos que pairam sobre os quase 200 milhões de torcedores da seleção brasileira que acreditam (agora menos) na conquista do hexa.
Terça-feira, dia 15 de junho, foi um dia atípico. Dia de estréia do escrete canarinho na Copa do Mundo da FIFA. Dia de pouco trabalho, de muito aborrecimento no trânsito para se chegar a tempo de ver o jogo e de mais aborrecimento ainda ao ver o jogo de uma seleção imcapaz de furar o bloqueio dos fracos jogadores coreanos. Até quem não acredita muito na nossa equipe está decepcionado e aborrecido por saber que aqui ficaram os meninos do Santos e lá estão os cabeças de bagre do Dunga, o técnico que priorizou a coerência em detrimento da genialidade, da ousadia e do talento de jovens jogadores que veêm no gol o resultado da beleza de jogadas inusitadas e de dibles que dão alegria e felicidade aos torcedores.
O que importa é o resultado, mas uma vitória pode ser o resultado de jogadas geniais. Aliás, é por isso que o Brasil é penta campeão. Jogar bonito era o nosso diferencial, mas os "entendidos" acreditam que precisamos ser iguais aos europeus: robustos, duros, burocráticos, videogamicos, senão corremos o risco de humilhar os nossos adversários com o nosso gingado subdensevolvido. Parece que é assim que pensa o Dunga que aprendeu jogar assim.
Tomara que o Brasil não decepcione, mas o Dunga já é uma decepção.

Por que votar em Dilma?

Domingo, dia 13 de junho, acontecerá a Convenção Nacional do PT que vai oficializar a ex-ministra Dilma Rousseff candidata a presidente da república, confirmando algumas novidades que só um partido de vanguarda (ainda é sim) como o PT tem coragem levá-las a cabo. Apresentar uma mulher descasada, num país machista como o nosso, que nunca foi testada eleitoralmente, numa disputa com um ex-governador que já foi candidato a presidente bem votado, é uma grande ousadia que abre um debate ideológico e de gênero que vai além da questão eleitoral.


Lula tem razão quando aposta em Dilma. Conquistou esta capacidade de avaliação ao disputar cinco eleições, vencer duas, obter a popularidade que tem hoje e atravessar uma grande crise política que atingiu o seu governo e seu partido e outra enorme crise econômica que ele classificou como uma marolinha anunciando e acertando que o Brasil seria o último país a entrar e o primeiro a sair dela.

É um momento de reflexão.

Por que votar em Dilma? Só por que é a indicada do Lula? Por que é mulher? Não. Votar em Dilma significa dar um crédito ao povo brasileiro que acredita no crescimento do país. É acreditar que é possível dar continuidade ao projeto em andamento, responsável pelos números sociais e econômicos que o governo vem apresentando.

O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano de 2010, comparado com igual período do ano passado, foi de 9%, segundo foi anunciado essa semana. No artigo “Eleições presidenciais 2010: ruptura ou consolidação do pacto social”, publicado pela revista “Em Debate” da UFMG, o cientista político Ricardo Guedes Ferreira Pinto, do instituto de pesquisas Sensus, lembra que, de 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), até agora, as reservas internacionais pularam de US$ 35 bilhões para US$ 240 bilhões; o salário mínimo, de US$ 80 para US$ 280; o índice Gini caiu de 0,58 para 0,52 (quando mais próximo de zero, maior a igualdade); 30 milhões de pessoas das classes mais pobres ascenderam à classe média; 10,6 milhões mudaram de favelas. O PIB saiu de um patamar de US$ 500 bilhões para US$ 1,5 trilhão. Há uma forte identificação desses dados sociais e econômicos positivos com o governo Lula. Diz Guedes, citando pesquisa Sensus de maio, que 57% dos brasileiros acham que esses benefícios foram gerados pelo governo petista e apenas 17% consideram que eles vêm do governo de Fernando Henrique Cardoso.

É por tudo isso que, se Lula está confiando a Dilma a tarefa de dar prosseguimento ao seu projeto, nós também devemos dar o nosso voto de confiança em a ela.

Carta a um amigo petista

Frei Betto
Escritor, é autor de Diário de Fernando — nos cárceres da ditadura militar brasileira (Rocco), entre outros livros

Meu caro: sua carta me chegou com sabor de velhos tempos, pelos Correios, em envelope selado e papel sem pauta, no qual você descreve, em boa caligrafia, a confusão política que o atormenta.
Pressinto quão sofrido é para você ver o seu partido refém de velhas raposas da política brasileira, com o risco de ser definitivamente tragado, como Jonas, pela baleia... sem a sorte de sair vivo do outro lado.
A política é a arte do improviso e do imprevisto. E como ensina Maquiavel, trafega na esfera do possível. O sábio italiano foi mais longe: eximiu a política de qualquer virtude e livrou-a de preceitos religiosos e princípios éticos. Deslocou-a do conceito tomista de promoção do bem comum para o pragmatismo que rege seus atores — a luta pelo poder.
Você deve ter visto o célebre filme O anjo azul (1930), que imortalizou a atriz Marlene Dietrich e foi dirigido por Joseph von Stemberg e baseado no livro de Heinrich Mann, irmão de Thomas Mann. É a história de uma louca paixão, a do severo professor Unrat (Emil Jannings) por Lola-Lola, dançarina de cabaré. Ele tanto aspira ao amor dela, que acaba por submeter-se às mais ridículas e degradantes situações. Torna-se o bobo da corte. Nem a cortesã o respeita. Então, cai em si e procura voltar a ser o que já não é. Em vão. Me pergunto se o PT voltará, algum dia, a ser fiel a seus princípios e documentos de origem. Hoje, ele luta por governabilidade ou empregabilidade de seus correligionários? É movido pela ânsia de construir um novo Brasil ou pelo projeto de poder? Como o professor de O anjo azul, a paixão pelo poder não teria lhe turvado a visão?
Você se pergunta em sua carta “onde o socialismo apregoado nos primórdios do PT? Onde os núcleos de base que o legitimavam como autorizado porta-voz dos pobres? Onde o orgulho de não contar, entre seus quadros, com ninguém suspeito de corrupção, maracutaias ou nepotismo?”
Nunca fui filiado a nenhum partido, como você bem sabe e muitos ignoram. É verdade que ajudei a construir o PT, mobilizei Brasil afora as Comunidades Eclesiais de Base e a Pastoral Operária, participei de seus cursos de formação no Instituto Cajamar e de seus anteparos, como a Anampos e o Movimento Fé e Política.
Prefeitos e governadores eleitos pelo PT me acenaram com convites para ocupar cargos voltados às políticas sociais. Tapei os ouvidos ao canto das sereias. Até que Lula, eleito presidente, me convocou para o Fome Zero. Aceitei por se destinar aos mais pobres entre os pobres: os famintos.
O governo que criou o Fome Zero decidiu por sua morte prematura e deu lugar ao Bolsa Família. Trocou-se um programa emancipatório por outro compensatório. Peguei o meu boné e voltei a ser um feliz ING, Indivíduo Não Governamental. Tudo isso narrei em detalhes em dois livros da editora Rocco, A mosca azul e Calendário do Poder.
Amigo, não o aconselho a deixar o PT. Não se muda um país vivendo fora dele. O mesmo vale para igreja ou partido. Há no PT muitos militantes íntegros, fiéis a seus princípios fundadores e dispostos a lutar por uma nova hegemonia na direção do partido.
Ainda que você não engula essas alianças que qualifica de “espúrias”, sugiro que prossiga no partido e vote em seus candidatos ou nos candidatos da coligação. Mas exija deles compromissos públicos. Lute, expresse sua opinião, faça o seu protesto, revele sua indignação. Não se sujeite à condição de vaca de presépio ou peça de rebanho.
Se sua consciência o exigir, se insiste, como diz, em preservar sua “coerência ideológica”, então busque outro caminho. Nenhum ser humano deve trair a si próprio. Quando o faz, perde o respeito a si mesmo, como o professor de O anjo azul. Mas lembre-se de que uma esquerda fragmentada só favorece o fortalecimento da direita.
A história não tem donos. Muito menos os processos libertadores. Tem, sim, protagonistas que não se deixam seduzir pelas benesses do inimigo, cooptar por mordomias, corromper-se por dinheiro ou função. Nunca confunda alianças táticas com as estratégicas. Ajude o PT a recuperar sua credibilidade ética e a voltar a ser expressão política dos movimentos sociais que congregam os mais pobres e as bandeiras que exigem reformas estruturais no Brasil.
Lembre-se: para fazer a omelete é preciso quebrar os ovos. Mas não se exige sujar as mãos.

PT E PMDB JUNTOS NO DF

Agora só faltam as convenções partidárias para selar a união

Hoje pela manhã foi dado mais um passo importante para a concretização da dobradinha PT/PMDB nas eleições de outubro. Em reunião na qual participaram os presidentes nacionais do PT, José Eduardo Dutra, e do PMDB, Michel Temer, foi antecipado o anuncio da união entre os dois partidos onde Agnelo Queiroz (PT) será candidato a governador do DF e Tadeu Filipelli (PMDB) o seu vice. Os nomes do deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB) e do senador Cristovam Buarque (PDT)também foram confirmados na composição da chapa. Ambos concorrerão ao Senado Federal


O anuncio ocorreu depois de vários ensaios de uma composição ente o PT e o PMDB, iniciados após a eleição de Rogério Rosso (PMDB) para o mandato tampão, em abril.

Durante o evento, Agnelo Queiroz afirmou que a reprodução da aliança nacional é a chance de o PT retomar o governo do DF. Cristovam Buarque ressaltou já ter participado de eleições para marcar posição, para vencer, mas que considera a disputa desse ano do tipo em que não se pode “em hipótese alguma ser perdida”.

Patricio é o quarto colocado em pesquisa

Pesquisa de intenção de voto para deputado distrital (espontânea), realizada entre os dias 29 de maio e 03 de junho de 2010 pelo Instituto Dados aponta o deputado Cabo Patrício em 6º lugar, mas se tirarmos Paulo Tadeu e Reguffe, que não disputarão a reeleição, ele passa para a 4ª colocação. O Instituto Dados entrevistou 2.500 pessoas . A pesquisa foi registrada no TSE número 13.698/2010 e TRE/DF 14.429/2010. Confira:


1 -CHICO LEITE 0,9
2- PAULO TADEU 0,8
3- REGUFFE 0,7
4- BRUNELLI 0,7
5- ELIANA PEDROSA 0,6
6- CABO PATRÍCIO 0,5
7- ARLETE SAMPAIO 0,4
8- PAULO RORIZ 0,4
9-RAAD MASSOUH 0,3
10- WILSON LIMA 0,3
11-ÉRICA KOKAY 0,3
12- ROGÉRIO ULYSSES 0,3
13- CHICO VIGILANTE 0,3
14- RAIMUNDO RIBEIRO 0,3
15- ALIRIO NETO 0,2
16- MANINHA 0,2
17- RONEY NEMER 0,2
18- DIRSOMAR 0,2
19- OLAIR FRANCISCO 0,2
20- JAQUELINE RORIZ 0,2
21- AYLTON GOMES 0,2
22- BENÍCIO TAVARES 0,2
23- CRISTIANO ARAUJO 0,2
24- AGACIEL MAIA 0,2
25- MICHEL PLATINI 0,2
26- BERINALDO PONTES 0,1
27- FERREIRINHA 0,1
28- AGUINALDO DE JESUS 0,1
29- BENEDITO DOMINGOS 0,1
30- MILTON BARBOSA 0,1

A falta de educação que vem de Roriz

A deputada afastada, Eurides Brito, agora virou chantagista também. Tem espalhado pela Câmara que se tiver os seu mandato cassado não irá para o buraco sozinha porque tem informações comprometedoras sobre outros 8 deputados. Ela diz que vai abrir a Caixa de Pandora da Câmara Legislativa onde estão escondidos os segredos sobre a eleição do ex-deputado Leonardo Prudente para prersidência da Casa.

Desde que foi flagrada abrindo a bolsa para receber a propina do esquema do Durval Barbosa, a  professora Eurides Brito vem dando aulas de disfarçatez, ao fingir que nada estava acontecendo com ela, de desrespeito com a sociedade, ao permanecer no mandato mesmo depois das imagens inquestionáveis que foram divulgadas para todo o pais, de arrogância, ao exigir tratamento de Vossa Excelência em depoimento, mesmo estando na condição de investigada pela Comissão de Ética. Dá até arrepio só de pensar que esta senhora foi a responsável durante muitos anos pela educação dos nossos filhos aqui no Distrito Federal.

Um acordo (com o Irã) e seis verdades

José Luís Fiori, no Valor Econômico

“A mediação bem sucedida de Lula com o Irã alçaria o Brasil no cenário mundial.” O Globo, 16 de maio de 2010, p. 38.

Na terça feira, 18 de maio de 2010, foi assinado o Acordo Nuclear entre o Brasil, a Turquia e o Irã, que dispensa maiores apresentações. E como é sabido, quarenta e oito horas depois da assinatura do Acordo, os Estados Unidos propuseram ao Conselho de Segurança da ONU, uma nova rodada de sanções ao Irã, junto com a Inglaterra, França e Alemanha, e com o apoio discreto da China e da Rússia.

Apesar da rapidez dos acontecimentos, já é possível decantar algumas verdades no meio da confusão:

1) A iniciativa diplomática do Brasil e da Turquia não foi uma “rebelião da periferia”, nem foi um desafio aberto ao poder americano. Neste momento, os dois países são membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU, e desde o início contaram com o apoio e o estímulo de todos os cinco membros permanentes. Além disso, as diplomacias brasileira e turca estiveram em contato permanente com os governos desses países durante a negociação. A Turquia pertence à OTAN, e abriga em seu território armas atômicas norte-americanas. E o presidente Lula recebeu carta de estímulo do presidente Barack Obama, duas semanas antes da assinatura da visita de Lula, e a secretária de Estado norte-americana declarou – na véspera do Acordo – que se tratava da “última esperança” de solucionar de forma diplomática a “questão nuclear iraniana”.

2) O que provocou surpresa e irritação em alguns setores, portanto, não foram as negociações, nem os termos do acordo final, que já eram conhecidos. Foi o sucesso do presidente brasileiro que todos consideravam impossível ou muito improvável. Sua mediação viabilizou o acordo, e ao mesmo tempo descalçou a proposta de sanções articulada pela secretária de Estado americana depois de sucessivas concessões à Rússia e à China. E, além disso, criou uma nova realidade que já escapou ao controle dos Estados Unidos e seus aliados, e do Brasil e Turquia.

3) A reação americana contra o Acordo foi rápida e ágil, mas o preço que os Estados Unidos pagarão pela sua posição contra esta iniciativa pacifista será muito alto. Perdem autoridade moral dentro das Nações Unidas e perdem credibilidade entre seus aliados do Oriente Médio, com a exceção de Israel, por razões óbvias. E já agora, passe o que passe, o Brasil e a Turquia serão uma referência ética e pacifista, em todos os desdobramentos futuros deste contencioso.

4) Existe consenso que a estrutura de governança mundial estabelecida depois da II Guerra Mundial, e reformulada depois do fim da Guerra Fria, já não corresponde à configuração do poder mundial. Está em curso uma mudança na distribuição dos recursos do poder global, mas não se trata de um processo automático, e dependerá muito da capacidade estratégica e da ousadia dos governos envolvidos nesse processo de transformação. O Oriente Médio faz parte da zona de segurança e interesse imediato da Turquia, mas no caso do Brasil, foi a primeira vez que interveio numa negociação longe de sua zona imediata de interesse regional, envolvendo uma agenda nuclear, e todas as grandes potências do mundo. A mensagem foi clara: o Brasil quer ser uma potência global e usará sua influência para ajudar a moldar o mundo, além de suas fronteiras. E o sucesso do Acordo já consagrou uma nova posição de autonomia do Brasil, com relação aos Estados Unidos, Inglaterra e França e, também, com relação aos países do Bric.

5) O acordo seguirá sendo a melhor chance para prevenir um conflito militar em todo o Oriente Médio. As sanções em discussão são fracas, já foram diluídas, não são totalmente obrigatórias, e não atingirão a capacidade de resistência iraniana. Pelo contrário, se foram aprovadas e aplicadas, liberarão automaticamente o governo do Irã de qualquer controle ou restrição, diminuirão o controle norte-americano e da AIEA, acelerarão o programa nuclear iraniano e aumentarão a probabilidade de um ataque israelense. Porque os Estados Unidos já estão envolvidos em duas guerras, e não é provável que a OTAN assuma diretamente esta nova frente de batalha, a despeito do anti-islamismo militante, dos atuais governos de direita, da Alemanha, França e Itália.

6) Por fim, o jornal “O Globo” foi quem acertou em cheio, ao prever – com perfeita lucidez – na véspera do Acordo, que o sucesso da mediação do presidente Lula com o Irã projetaria o Brasil, definitivamente, no cenário mundial. O que de fato aconteceu, estabelecendo uma descontinuidade definitiva com relação à política externa do governo FHC, que foi, ao mesmo tempo, provinciana e deslumbrada, e submissa aos juízos e decisões estratégicas das grandes potências.

José Luís Fiori é professor titular de economia política internacional do Núcleo de Estudos Internacionais da UFRJ, e co-autor do livro “O Mito do Colapso do Poder Americano”, da Editora Record, 2008. Escreve mensalmente às quartas-feiras.

Editorial do Le Monde

É Lula pra cá, Brasil pra lá! O mundo se agita com as declarações do presidente brasileiro e com as façanhas não somente futebolísticas de seus compatriotas.


Vimos Luiz Inácio Lula da Silva repreendendo a Alemanha por sua hesitação em salvar a Grécia, e oferecendo sua mediação no conflito entre Israel e Palestina.

Vimo-lo tentando, junto com os turcos, arrefecer a questão nuclear iraniana, e apoiar os argentinos em seu conflito contra os britânicos a respeito das Ilhas Malvinas e seu petróleo.

Mas “o homem mais popular do mundo”, segundo Barack Obama, não se apoia somente em seu carisma para falar em alto e bom som. Ele representa um Brasil em plena forma que, após uma depressão causada pela crise, segue de perto a China e a Índia em termos de crescimento.

A Petrobras, grupo petrolífero que é a empresa mais lucrativa da América Latina, a Vale, líder mundial do ferro, a Embraer, que poderá muito bem superar a Boeing e a Airbus em breve no setor de aviação, são apenas alguns dos orgulhos de uma economia industrial de primeira ordem.

No setor agrícola o crescimento é comparável, e valeu ao Brasil o título de “celeiro do mundo”. Soja, açúcar, etanol, café, frutas, algodão, frango, etc. fazem dele um concorrente temível para os produtores europeus.
Foi em 2008 que o Brasil se deu conta de suas capacidades econômicas. Até então, ele negociava com a Organização Mundial do Comércio, mas de maneira um tanto tímida. A crise que veio dos Estados Unidos e o colapso da produção industrial dos chamados países desenvolvidos o persuadiram de que era hora de partir para a ofensiva.

Agora é o Brasil, representado de forma brilhante por seu ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que mais pressiona por uma conclusão das negociações da Rodada Doha. Em comparação, os Estados Unidos parecem presos em um protecionismo de outros tempos.

Menos temido que a China ou a Índia, de populações na casa dos bilhões, mais respeitado que uma Rússia dependente de suas matérias-primas, o Brasil é o verdadeiro porta-voz dessas economias emergentes que puxam o crescimento mundial. Com o eixo econômico do mundo se deslocando para o Sul, ele pode com razão exigir que aqueles que estão substituindo os países do Norte sejam mais bem representados nas instâncias internacionais, a começar pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Sem esquecer o Conselho de Segurança da ONU, no qual o Brasil almeja uma cadeira de membro permanente.

Porque “o século 21 será o século dos países que não tiveram sua chance”, e por ele acreditar estar “na metade de [sua] carreira política”, Lula, 65, poderá se candidatar ao secretariado geral da ONU em 2012. Ele também deverá lutar para melhorar o G20, cuja influência ele considera “muito pequena”.

Continuaremos a ouvir falar do ex-metalúrgico, amigo das favelas e dos investidores. Continuaremos a ouvir falar de um Brasil no despontar de seus “trinta anos gloriosos”.

Partidos aliados formam Conselho Político

As legendas de esquerda que formam uma aliança histórica no Distrito Federal – PT, PCdoB, PDT e PSB – decidiram formar um Conselho Político com vistas às eleições deste ano. O grupo será formado pelos presidentes dos quatro partidos e se reunirá uma vez por semana. “O objetivo é coordenar a campanha de forma centralizada, mas com a participação de todos aqueles que fazem parte da nossa aliança”, afirma o presidente do PT-DF, Roberto Policarpo.

O Conselho Político terá três atribuições fundamentais: coordenação, formação de alianças e estrutura de campanha. O grupo foi formado em reunião realizada na manhã de terça-feira (20). Além de Policarpo, participaram do encontro os presidentes Augusto Madeira (PCdoB), Ezequiel Nascimento (PDT) e Marcos Dantas (PSB).

A aliança entre os quatro partidos foi consolidada sábado (20) no Encontro Regional do PT-DF. No evento, os delegados do partido aprovaram uma resolução que torna possível a coligação com legendas que fazem parte da base de apoio da candidatura de Dilma Rousseff à presidência da República. Os militantes também decidiram oferecer as duas vagas da disputa ao Senado aos aliados, que deverão ser ocupadas pelo senador Cristovam Buarque (PDT) e pelo deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB).

A cabeça de chapa é do Partido dos Trabalhadores, com a pré-candidatura de Agnelo Queiroz (PT) ao governo do Distrito Federal. A vaga para vice-governador será negociada pelo Conselho Político. “Vamos montar um grupo forte para ajudar na eleição de Dilma e de Agnelo, além de formar grandes bancadas no Congresso Nacional e na Câmara Legislativa do Distrito Federal”, diz Policarpo. (fonte: site do PT DF)

DEM usa plenário da câmara para lavar roupa suja

Em casa que ninguem manda, todo mundo quer mandar. É mais ou menos este o dito popular que represente a atual situação do DEM, partido diretamente envolvimdo na crise que assolou a política do Distrito Federal nos últimos meses.
Hoje, na sessão da Câmara Legislativa, vimos uma demonstração ao vivo desta situação: o deputado Raad Massouh, substituido na Comissão de Constituição e Justiça, reclamou da decisão do partido de substituí-lo. Foi desautorizado por outro membro do partido, Paulo Roriz, que o chamou de rebelde e disse que ele precisa se submeter às determinações do seu partido porque o mandato é do partido. Daí pra frente outros deputados (Agnnaldo de Jesus e Batista das Cooperativas) se acharam no direito de se meter no assunto, que só dizia respeito aos três parlamentares do DEM. Raad avisou que recorrer à mesa diretora para reaver o seu cargo na comissão.

Agnelo cresce 5 pontos na pesquisa Vox Populi

O candidato a governador do DF pelo PT, Agnelo Queiroz, já está com 32% da intenções de votos para as próximas eleições. É o que aponta a última pesquisa do instituto Vox Populi, divulgada pela telejornal BandCidade. Agnelo cresceu 5 pontos em relação à pesquisa anterior mas o ex-governdor Joaquim Roriz ainda é apontado como o candidato preferido dos eleitores, com 42% das intenções de voto.

Lula, o senhor da paz

Queiram ou não queiram os opositores e críticos de Lula, o acordo fechado entre Brasil, Irã e Turquia para a troca de material nuclear, dá um passo importante na direção de evitar as sanções que seriam impostas pelos Estados Unidos e países europeus em retaliação à política nuclear do Irã.


Os críticos mais ferozes dizem que o Brasil está sendo usado, que o Irã não cumprirá o acordo, que os países europeus acabarão impondo as sanções etc, etc. Pode até vir uma guerra nuclear por causa disso, mas ninguém jamais poderá dizer que o presidente Lula não tentou, não lutou pela busca da paz mundial.

Se no mundo tivesse mais homens públicos usando o seu prestígio e a sua popularidade a favor da paz, no combate à fome, na defesa do meio ambiente, na busca da inclusão social dos pobres, estaríamos vivendo melhor e com mais esperança. Lula está fazendo a sua parte e o povo brasileiro aprova, basta ver o resultado da última pesquisa CNT/Sensus que aponta o presidente Lula com 83% e o seu governo com 76% de aprovação.

PT aprova ampla aliança partidária

O PT vai disputar as eleições de outubro dentro de um arco de alianças que tenha a mesma amplitude da campanha de Dilma Rousseff. A resolução aprovada no sábado defende uma ampla aliança no Distrito Federal com os partidos da base do governo Lula. Além disso, permite a oferta das duas vagas para a disputa do Senado Federal às legendas aliadas. A aprovação dessa resolução foi garantida pela grande maioria dos delegados eleitos no Processo de Eleição Democrática (PED) de novembro de 2009. O pré-candidato do PT ao governo do DF, Agnelo Queiroz, elogia a decisão: "A resolução mostra que estamos sintonizados com o projeto nacional e cria condições absolutas para vencermos no DF e formarmos grandes bancadas nas Câmaras Legislativa e dos Deputados e no Senado Federal".


Vagas

Dois destaques que visavam a impedir uma aliança com o PMDB e a garantir uma vaga ao Senado para um candidato do PT não foram aaceitos pelo plenário do Encontro. Os destaques foram rejeitados pela maioria dos delegados, permanecendo o texto original da resolução. "A aliança no primeiro momento será com os partidos tradicionais da esquerda, como PSB, PDT e PCdoB; daí vamos conversar para ampliar esse grupo", afirma Roberto Policarpo, presidente do PT. Mas ele faz uma ressalva: "Não vamos nos aliar com partidos que não resolverem seus problemas com políticos envolvidos na Caixa de Pandora (operação da Polícia Federal que desarticulou um esquema de corrupção denunciado por Durval Barbosa e culminou na prisão do ex-governador José Roberto Arruda)".

Os delegados também decidiram fechar, durante a semana, a lista de candidatos a deputado federal e a deputado distrital. Na quinta-feira o Diretório Regional se reunirá para definir a nominata do partido. "Esse encontro encaminhou bem o PT para a disputa eleitoral e fez com que saíssemos mais fortalecidos, no caminho de enfrentamento para conquistar uma grande vitória no Distrito Federal", diz o líder da legenda na Câmara Legislativa, deputado distrital Paulo Tadeu.

Eurides: arrogante por excelência

Quem tem o hábito de acompanhar o mundo da política já deve ter percebido que o tratamento de "Vossa Excelência" serve muito mais para disfarçar uma vontade de xingar do que como tratamento respeitoso. Diante disso, é bem possível que a deputada Erika Kokai, relatora do processo de cassassão de deputada Eurides Brito, na Câmara Legislativa, não tenha tido a intenção de desrespeitá-la ao se dirigir a ela tratando-a de Vossa Senhoria, mas pelo incômodo de fazer parecer que estaria sendo sarcástica e desrespeitosa.
Eurides reagiu e exigiu o tratamento regimental. Ela, que foi afastada do mandato pela justiça, tenta se agarrar em qualquer detalhe para manter as aparências.

O bicho pegou na Câmara Legislativa.

Ou melhor, pegaram o bicho em plena Câmara Legislativa. Um bicheiro vinha atuando fagueiramente na Casa como se a contravenção fosse coisa menor no meio de tantos malfeitores.
A qualquer hora dessas o judiciário se zanga e faz valer a lei para punir os políticos do Distrito Federal, que mesmo depois da caixa de pandora que botou o governador para correr, que expulsou o vice governador da politica, que varreu o presidente da Câmara Legislativa, que acaba de tirar  mais um parlamentar, a deputada Eurides Brito, do seu mandato, continuam aprontando.
O apontador do jogo do bicho, flagrado pelas câmaras de uma emissora de televisão, disse que tinha seu ponto ali há mais de 15 anos, mas ninguém admite que sabia. O presidente, Wilson Lima, disse que vai tomar providência. Talvez mudando logo para a nova sede.

População confia na bancada do PT

Uma pesquisa feita pelo Instituto Dados revelou o nível de confiança dos deputados distritais. Os quatro deputados da Bancada do PT estão entre as cinco primeiras posições da sondagem, que ouviu 2,5 mil pessoas. Paulo Tadeu, líder do partido na Câmara Legislativa, tem 6,1% da confiança dos entrevistados. Chico Leite, 5,8%. A deputada Erika Kokay tem 4% e Cabo Patrício 3,5%.


A Bancada do PT se destacou pela forte oposição desde o início do Governo Arruda. Após a Operação Caixa de Pandora ser deflagrada, a atuação de Paulo Tadeu, Cabo Patrício, Chico Leite e Erika Kokay foi fundamental para o andamento das investigações na Câmara Legislativa. Os deputados do PT exigiram a abertura dos processos de impeachment contra José Roberto Arruda e Paulo Octávio, além de participarem da Comissão Especial, da CPI da Corrupção e dos processos de quebra de decoro parlamentar contra distritais citados no esquema de corrupção do DEM.

A Bancada do PT foi ainda uma aliada da Justiça na decisão de afastamento desses deputados citados de todas as votações relacionadas às investigações na Câmara Legislativa. Em momentos decisivos, o PT também esteve na Presidência da Casa. “O resultado referenda a coerência do nosso trabalho e de uma atuação ética, pautada na defesa dos interesses da população do Distrito Federal”, acredita o deputado Paulo Tadeu, líder do PT.

Para o deputado Cabo Patrício, vice-presidente da Câmara Legislativa, as pesquisas estão refletindo o resultado de muito trabalho legislativo e de fiscalização do GDF. “O não envolvimento de petistas no escândalo da Operação Caixa de Pandora, depois de mais de cinco meses de investigação, também precisa ser destacado. Nesse período, continuamos desenvolvendo um trabalho sério. Entretanto, com o resultado positivo das pesquisas, denúncias levianas e com conotações políticas podem surgir”, destaca Cabo Patrício. “As pesquisas revelam que a população aprova a atuação rigorosa do partido no sentido de apurar as denúncias de corrupção, reveladas pela Operação Caixa de Pandora, e no trabalho de oposição, na Câmara Legislativa, ao governador afastado”, concorda o deputado Chico Leite. (fonte: informativo da bancada do PT)

A montanha pariu um rato

O famoso Sombra (misto de jornalista, espião, dedo-duro etc) vinha anunciando na semana passada que o PT também tinha seus pecados e, portanto, pecadores e que nesta terça-feira iria soltar uma bomba sobre o assunto. Hoje, no fim da tarde ele escreveu no seu blog um extenso artigo contando uma série de historinhas sobre membros do PT, a maioria ainda dos tempos do governo Cristóvam. Tudo com a intenção de passar para os seus leitores que no partido também tem corrupção. Tenta criar um clima de mistério em algumas histórias ao não citar nomes,  mas nas que já são de domínio público não esconde os personagens. Para alguns anlistas políticos, se isso é tudo que se tem sobre o PT, o caminho está limpo para eleger Agnelo governador do DF.

Câmara muda até começo de julho

Em reunião no início desta tarde, os distritais da Mesa Diretora da Câmara Legislativa  definiram que a mudança da Câmara Legislativa para a nova sede, no Eixo Monumental, vai acontecer até, no máximo, 1º de julho deste ano. Foi acertada, ainda, a votação da indicação do procurador Inácio Magalhães para conselheiro do Tribunal de Contas do DF para a sessão ordinária desta quarta-feira (5). Na foto, distritais na reunião da Mesa Diretora. A Mesa Diretora da Câmara Legislativa solicitou, também, à Procuradoria da Casa um parecer jurídico acerca da eventual abertura de processos de quebra de decoro parlamentar contra dois deputados distritais, Batista das Cooperativas (PRP) e Dr. Charles (PTB), citados no depoimento do ex-secretário do GDF Durval Barbosa.  (fonte: ACS da Câmara)

Agnelo reduz diferença de Roriz

Neste fim de semana o Jornal de Comunidade deverá publicar o resultado de uma pesquisa do Instituto Dados que aponta Roriz com 35% e Agnelo com 27% da preferência dos eleitores do Distrito Federal. À medida que se aproxima as eleições Agnelo vai reduzindo a diferença do seu principal oponente. As consultas anteriores davam uma diferença de 13 pontdos percentuais, dando Roriz com 38% e Agnelo com 25%. Este último resultado aponta uma tendência de estagnação do Roriz e crescimento de Agnelo.

ENTREVISTA DE LULA AO CORREIO BRAZILIENSE

LULA "O ESTADISTA" , O MELHOR PRESIDENTE DO BRASIL DESDE JUSCELINO KUBITSCHEKEntrevista - Luiz Inácio Lula da Silva

Lula considera quatro anos insuficientes para fazer obras estruturantes. Segundo ele, o discurso recente de José Serra, favorável ao mandato único, seria uma forma de atrair o ex-governador de Minas Aécio Neves para a chapa tucana na disputa pela Presidência
Denise Rothenburg, Josemar Gimenez e Sílvia Bessa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi procurado pelo PSDB há algum tempo para tratar do mandato presidencial. A proposta era unir PT e PSDB em torno da ampliação do período de quatro para cinco anos e incluir no pacote o fim da reeleição. O relato foi feito ontem pelo próprio Lula, durante entrevista aos Diários Associados, concedida na Biblioteca do Palácio da Alvorada. “Eu disse ao interlocutor que não queria mais o fim da reeleição”, contou.
O presidente explica que mudou a opinião porque percebeu que “para se fazer uma obra estruturante nesse país, o sujeito, até fazer o projeto básico, executivo, conseguir a licença ambiental e vencer o Judiciário, já terminou o mandato”. Em quase uma hora de conversa, acompanhado do ministro da Secretaria de Comunicação, Franklin Martins, Lula deixou claro que conversará com Ciro sobre a não candidatura, enquadrou o PT de Minas, dizendo que a prévia p ara esc olher candidato do PT acirrará os ânimos, e, ainda, sugeriu ao PT do DF que converse com o PMDB na hora de compor o palanque de Agnelo Queiroz ao governo local. “O PMDB é peça importante na aliança nacional”, afirmou Lula, certo de que Michel Temer será o vice capaz de levar o partido para Dilma Rousseff.
Presidente não abre mão da reeleição

“O PT não precisa provar para ninguém que tem 30% dos votos em São Paulo. Precisamos arrumar os outros 20%. Eu disse ao Mercadante: ‘É preciso que você arrume o teu José Alencar’.”

“O Temer dará a segurança de um homem que tem a seriedade comprovada no Congresso. Se ele for o indicado pelo partido para vice de Dilma, dará a tranquilidade de que nós não teremos problemas de governabilidade”


Eles (PSDB) ganharam em 1994 e aprovaram a reeleição em 1996. Em política não vale ingenuidade. Ninguém vai acreditar que o mesmo partido que criou a reeleição venha querer acabar com ela. É promessa para quem? Ninguém está pedindo isso. Só o Aécio (Neves) está pedindo”


Quando eu deixar a Presidência, vou ser uma pedra no calcanhar do PT para que o PT coloque a reforma política como prioridade, com 365 dias por ano falando de reforma política”


O senhor acha que o brasiliense tem o que comemorar hoje nesses 50 anos?

O povo de Brasília tem que comemorar. O significado de Brasília como capital não pode ser confundido com os administradores que cometeram absurdos. Muitas vezes, os erros são cometidos porque as pessoas acham que ficarão impunes. Brasília, de um lado, tem que estar de luto, porque aconteceu essa barbaridade, mas, ao mesmo tempo, tem que ter orgulho. É uma cidade extraordinária, que tem crescido muito acima do que foi previsto por Niemeyer e JK. Em alguns aspectos, cresceu um pouco desordenada. Acho até que houve irresponsabilidade em alguns momentos, mas Brasília é isso: tem um lado humano, o Plano Piloto, o centro das cidades satélites, e o lado desumano, daqueles que vivem no Entorno, em situações adversas. Ainda assim, acho que o povo tem que comemorar porque foi uma epopeia o nosso Juscelino cumprir e ter coragem de fazer uma coisa pensada em 1823. Não era fácil tirar a capital do Rio de Janeiro.
Tivemos uma eleição indireta em que o candidato indicado pelo PMDB ganhou. O senhor acha que ainda cabe a intervenção?Essa é uma coisa que depende exclusivamente do Judiciário. Não cabe a um presidente dizer se cabe ou não intervenção. O Judiciário, em função das informações que tem, deve tomar a decisão. Minha preocupação era a paralisação das obras. Não podemos, em função de uma crise política, ver o povo ser prejudicado. No mês passado, pedi para a CGU uma investigação porque era preciso mostrar para a sociedade como estava o andamento de cada obra. No levantamento, detectamos coisas graves, como R$ 300 milhões da saúde depositados numa conta bancária para fazer caixa, quando o dinheiro deveria ser usado para pagar salário de médico, comprar remédio.

O PT terá uma chapa em Brasília: Agnelo candidato ao governo, Cristovam Buarque (PDT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) para o Senado. O senhor fará campanha aqui?

Primeiro, o presidente da República não defende chapa dentro do PT em cada estado. O presidente geralmente acata aquilo que os companheiros do estado fizeram. Se o Agnelo, como candidato a governador, e a direção do partido entendem que é necessário fazer essa composição para ganhar as eleições, eles que sabem. Agora, nessa chapa toda está faltando um componente, que é o PMDB. Para onde vai? Não sei se o PT do Distrito Federal está conversando com o PMDB, mas acho importante conversar. O PMDB é peça importante na aliança nacional. De qualquer forma, o Agnelo é um homem de muita respeitabilidade, de dignidade incomensurável. Acho que ele irá empolgar os eleitores.

E, em Minas, cansou, já chegou no li mite? Como vai ficar aquilo ali?

A política seria fácil se as pessoas a percebessem como o leito de um rio: a água desce normalmente se ninguém resolver fazer uma barragem. As coisas em Minas tinham tudo para ocorrer normalmente, sem trauma, sentar PT e PMDB e tentar conversar. Tínhamos e temos chance de ganhar na medida em que o Aécio Neves (ex-governador de Minas) não é candidato e ninguém pode transferir 100% dos votos. De repente, o PT resolve fazer uma guerra interna. Essas guerras não resolvem o problema. As pessoas pensam que podem fazer insultos, provocações e, depois, botar um papel em cima. No PT não volta à normalidade.
Mas como faz? No momento em que escolhe um candidato a governador, como é que tira?Se o PT precipitar as decisões, vai ficar cada vez mais num beco sem saída. A prévia é importante, mas não pode ser usada para resolver problemas que os di rigentes criaram e não conseguem resolver. Se eu criei uma confusão, em vez de resolver, falo: “Vamos para uma prévia”? Na história do PT já tivemos guerras fratricidas nessas prévias. Minas é um estado importante, interessa muito ao PT, ao PMDB e ao PSDB. É o segundo colégio eleitoral e muito sofisticado, porque você tem a Minas carioca, a Minas Bahia, a Minas Brasília, a Minas São Paulo, a Minas Minas . É preciso trabalhar isso com carinho.

Minas, pelo jeito, se o senhor não intervir, não resolve.

Se as pessoas fizeram isso achando que tenho que resolver, não é uma boa atitude. Não sou eleitor de Minas, não estou lá no embate cotidiano. Pimentel e Patrus (pré-candidatos do PT ao governo mineiro) são experientes, conhecem bem o PMDB de Minas. Já deveriam estar conversando entre eles e com o Hélio Costa (pré-candidato do PMDB) para trazer uma solução sem mágoas.

Por falar em mágoas, e Ciro Gomes?

Pretendo conversar com Ciro na medida em que a direção do PSB entenda que já é momento. Achei interessante quando ele transferiu o título para São Paulo porque era uma probabilidade. No primeiro momento, houve certa reação do PT, depois todos os quadros importantes passaram a admitir que era importante o Ciro ser candidato a governador de São Paulo. Depois, o PSB lançou o Paulo Skaf. O problema não era dentro do PT. Disse para o Ciro que jamais pediria para uma pessoa ou partido não ter candidato a presidente se não tiver argumento sólido. Ser candidato significa a possibilidade de fortalecer os partidos, mas também a possibilidade de perder uma eleição. Eu estou convencido de que essa deveria ser uma eleição plebiscitária. Fazer o confronto de ideias, programas, realizações.

E como fica a disputa pelo g overno d e São Paulo?

O PT não precisa provar para ninguém que tem 30% dos votos em São Paulo. Precisamos arrumar os outros 20%. Eu disse a Mercadante: “É preciso que você arrume o teu José Alencar”. O Alencar teve importância para mim que não é a da quantidade de votos, mas da quantidade de preconceito que quebrou. Se um cara com 15 mil trabalhadores na fábrica, a maior empresa têxtil do país, estava sendo meu vice, um cidadão que tinha dois empregados e tinha medo do Lula perdia o argumento. O discurso do José Alencar quebrou barragem maior do que a de Itaipu. O PT de São Paulo precisa arrumar esse Alencar.

Nesse conceito de vice, Michel Temer não teria esse perfil para a chapa de Dilma?

Deixa eu contar uma coisa: a Dilma tem cartão de crédito de oito anos de administração bem-sucedida no Brasil. Ela foi uma gerente excepcional. O Temer dará a segurança d e um homem que deu a vida pública já de muito tempo, tem uma seriedade comprovada no Congresso e hoje está mais fortalecido dentro do PMDB. Se ele for o indicado pelo partido, dará a tranquilidade de que nós não teremos problemas de governabilidade.
A oposição já percebeu essa questão da eleição plebiscitária e começou agora a trabalhar com o slogan “Pode ficar melhor”. Isso muda alguma coisa com relação à candidatura da ministra Dilma?Não. Mudaria se eles fizessem a campanha “pode ficar pior”. Eu acho que eles têm que prometer fazer mais coisas. O que é importante e que me dá prazer de falar desse assunto, com humildade, é o seguinte: eu mudei o paradigma das coisas neste país. Quem não queria enxergar, durante meus oito anos de mandato, vai enxergar já daqui para frente.

O senhor disse recentemente que se ressentia de não ter feito a reforma política. O Serra disse que, se eleito, proporá os cinco anos de mandato sem reeleição. Como o senhor avalia isso?

Em política não vale você ficar falando para inglês ver. A história dos cinco anos eles já tiveram. É importante ter em conta que eles reduziram o mandato de cinco para quatro anos pensando que eu ia ganhar as eleições em 1994. Eles ganharam e, em 1996, aprovaram a reeleição. Aí, para tentarem convencer o Aécio a ser o vice, vieram até me propor que, se o PT e o PSDB estivessem juntos numa reforma política para aprovar cinco anos, seria o máximo, a gente aprovaria. Eu falei para meu companheiro interlocutor: “Olha, eu era contra a reeleição, agora eu quero que tenha a reeleição mesmo se você ganhar, porque em quatro anos você não consegue fazer nenhuma obra estruturante, nenhuma”. Entre você pensar uma grande obra, fazer projeto básico, executivo, tirar licença ambiental, enfrentar o Judiciário, enfrentar o Tribunal de Contas e vencer todos os obstáculos, termina o mandato e você não começa a obra, sabe? Então eu falei: “Não quero mais o fim da reeleição”.

Essa conversa aconteceu quando, presidente? Com quem?

Faz algum tempo. Não, porque era a tese do ex-presidente para convencer o Aécio a ser vice. Então, em política não vale ingenuidade. Ou seja, ninguém vai acreditar que o mesmo partido que criou a reeleição venha querer acabar com ela. É promessa para quem? Ninguém está pedindo isso. Só o Aécio está pedindo.

O senhor já está trabalhando com a hipótese de o Aécio ser o vice?

Sinceramente, acho que o Aécio está qualificado para ser o que quiser. Se ele for vice, vai se desgastar. É só pegar o que o Estado de Minas escreveu sobre as divergências de Aécio com Serra para percebe r que o Aécio v ai colocar muita dúvida na cabeça do povo mineiro.
O senhor tem uma segurança grande com relação ao partido. A ministra Dilma não veio da base do partido. A preocupação é a seguinte: será que a ministra tem condições de ter um poder sobre o partido? Não será monitorada por ele?Não, não existe hipótese, gente. Primeiro porque uma coisa é a relação de respeito que você tem de ter com o partido. Não é uma relação de medo. Eu vou poder ajudar muito mais a Dilma dentro do PT não sendo presidente. Estarei mais nos eventos do PT, estarei participando mais das coisas do PT.

O senhor acha que vai transferir quanto de sua popularidade para a ministra?

É engraçado porque as pessoas que acham que eu não vou transferir voto para a Dilma acham que o Aécio vai transferir para o Serra. É engraçadíssimo porque as pessoas olham o seu umbigo o dizem “o meu é o mais bonito de todos”.

Mas essa transferência seria automática?

Não, não seria automática. Não existe um automaticismo em política.
E o que lhe dá, então, uma segurança tão grande?O que me dá segurança é que ao mesmo povo que me dá o voto de confiança há sete anos vou pedir para dar um voto de confiança a Dilma. Vou fazer campanha. Não pensem que vou ficar parado vendo a banda passar. Eu quero estar junto da banda, até porque acho que a campanha da Dilma é parte do meu programa de governo para dar continuidade às coisas que nós precisamos fazer no Brasil.

Patricio é o terceiro em pesquisa

O Deputado Cabo Patrício é o terceiro colocado na preferência do eleitor do Distrito Federal, conforme pesquisa realizada pelo instituto O&P Brasil. A sondagem espontânea sobre a intenção de votos para distrital mostra que o eleitorado ainda está muito indeciso.

Confira o resultado:

Paulo Tadeu (PT) - 2,4%
Reguffe (PDT) - 2%
Cabo Patricio (PT) - 1,2%
Jaqueline Roriz (PMN) - 0,7%
Bispo Rodovalho (PP) - 0,6%
Chico Leite (PT) - 0,6%
Érica Kokay (PT) - 0,6%
Geraldo Magela (PT) - 0,5%
Raimundo Ribeiro (PSDB) - 0,5%
Evandro Areal - 0,5%
Abadia (PSDB) - 0,4%
Outros - 13,8%
Nenhum - 4,3%
NS/NR - 71,9%

Motivos para intervação não faltam

A intervenção federal pode até não sair, mas motivos é o que não faltam ao Suprema Tribunal Federal:
  1. Operação João de Barro: envolve mais um deputado distrital (Paulo Roriz) em denúncias de corrupção;
  2. Regras para eleições indiretas: foram flexibilizadas para autorizar a inscrição de mais candidatos;
  3. Posse: o deputado Geraldo Naves saiu diretamente da Papuda para uma cadeira de deputado distrital, com direito a votar na escolha do governador;
  4. Eurides Brito: a deputada do dinheiro na bolsa continua serelepe e cada vez mais participativa como se nada tivesse acontecido com ela e também vai votar na escolha do novo governador;
  5. O governador: o candidato com maior change de se eleger, Wilson Lima, está posicionado entre Arruda no passado recente e Roriz no futuro próximo. O criador e a criatura estão produzindo o nefasto.
Aí fica dificil acontecer a eleição. E se acontecer fica fácil fazer a intervenção.

CPI da corrupção pára novamente

A deputada Eliana Padrosa acaba de deixar a presidência da CPI da corrupção na Cãmara Legislativa, algando que o presidente da casa, deputado Cabo Patrício, a desrespeitou ao nomear funcionários para a CPI sem consultá-la. Isso mostra muito bem a disposição que a deputada tinha de investigar de verdade a corrupção que grassa no governo do Distrito Federal. Aliás, seria mesmo uma incoerência da deputada do DEM apurar as falcatruas perpetradas pelo seu partido.

Dez chapas concorrem às eleições indiretas

Dez candidaturas foram registradas oficialmente nesta quarta-feira (7) para as eleições indiretas que escolherão o novo governador e o vice-governador do Distrito Federal. Os novos governantes comandarão o Governo do DF até 31 de dezembro deste ano.As eleições estão marcadas para o dia 17 de abril, às 17h30, no Plenário da Câmara Legislativa. Os eleitores serão os 23 deputados distritais que estão no exercício de seus mandatos. Uma vaga ainda está em aberto em decorrência da renúncia do ex-deputado Brunelli.Para ganhar a eleição, os candidatos terão que obter um mínimo de 13 votos. Os eleitos tomarão posse no dia 19 de abril, às 10h, em sessão solene na Câmara Legislativa.A Mesa Diretora da Câmara se reunirá nesta quinta-feira (8), às 10h, para analisar se as candidaturas registradas atendem aos requisitos legais.
Confira abaixo as candidaturas oficializadas.Candidaturas registradas:1) Partido Verde (PV):Governador: Nilton ReisVice-governador: Deborah Achcar2) Partido Social Liberal (PSL)/Partido Trabalhista Nacional (PTN):Governador: Newton Lins Teixeira de CarvalhoVice-governador: Paulo Fernando Santos de Vasconcelos 3) Partido Comunista do Brasil (PCdoB):Governador: José Messias de SouzaVice-governador: Olgamir Amancia Ferreira4) Partido Social Democrata Cristão (PSDC):Governador: Virgílio MacedoVice-governador: Waldenor Paraense5) Partido Republicano (PR):Governador: Wilson LimaVice-governador: Jucivaldo Salazar6) Partido Trabalhista Brasileiro (PTB):Governador: Luiz Filipe Ribeiro CoelhoVice-governador: João Estênio Campelo Bezerra7) Partido Republicano Brasileiro (PRB):Governador: Aguinaldo Silva de OliveiraVice-governador: Roberto Wagner Monteiro8) Partido dos Trabalhadores (PT):Governador: Antônio Ibañez RuizVice-governador: Cícero Batista Araújo Rola9) Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB):Governador: José Carlos PereiraVice-governador: Simone Ribeiro Nunes10) Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB):Governador: Rogério Schumann RossoVice-governador: Ivelise Maria Longhi Pereira da Silva

WILSON LIMA NÃO

O deputado distrital era, até bem pouco tempo, um parlamentar apagado que se destacava por suas brincadeiras sem graça no plenário, por suas declarações sem nexo à imprensa, por seus projetos de lei inacreditáveis, pelo nepotismo assumido e defendido, pelo uso de funcionários do seu gabinete na sua ONG.Mas eis que a caixa de pandora é aberta, provoca um terremoto na política do DF e Lima vira o presidente da Câmara Legislativa numa articulação que visava salvar Arruda e os distritais envolvidos no escândalo e nos processos que se prenunciavam. A roda girou, uma gang foi presa tentando comprar testemunha para salvar o chefe. Arruda também foi preso, dois distritais renunciaram e Wilson Lima virou o governador do DF.No governo vem substituindo os asseclas de Arruda, que estão debandando e abandonando o barco, por outros do “baixo clero” da política local, mas totalmente comprometidos com o esquema. Além de vir fazendo bondades duvidosas e irresponsáveis, colocando em perigo as finanças públicas do Distrito Federal, ao anunciar aumentos salariais com dinheiro do Fundo Constitucional sem consultar o governo federal, que é quem repassa o dinheiro para pagamento dos salários da educação, saúde e segurança pública, Lima irritou o Palácio do Planalto.
Quando Wilson Lima era um cidadão comum, morador do Gama, ou apenas deputado distrital, cobrava competência aos administradores regionais que não faziam parte do seu esquema político. Agora, no governo, tendo a administração sob suas ordens, não vemos em Brasília e muito menos no Gama a tão cobrada solução dos problemas.
No Gama, por exemplo, não consigo enxergar nada de novo no Hospital Regional do Gama, nada aconteceu até agora com o péssimo transporte público, as escolas estão do mesmo jeito, a obra da feira permanente está inacabada, a Área de Desenvolvimento Econômico - ADE, continua sem ocupação, o trânsito cada vez mais caótico, a obra do viaduto do periquito não andou e o engarrafamento inferniza a vida de quem precisa sair do Gama de manhã e voltar à tarde. Mudança mesmo só vôo do helicóptero do governador cujo ronco pode ser interpretado como uma gargalhada na cara dos moradores.
A Câmara Distrital prepara-se para - se não houver a intervenção federal - eleger indiretamente um governador tampão e Lima se articula para disputar o cargo. Se for eleito será a vitória e a retomada, por mais oito meses, do esquema que a Policia Federal desmontou com a operação Caixa de Pandora. Mas pode também cair nas garras de Roriz e colocar o governo a serviço da sua eleição. Tudo depende das negociações que se processarão na Câmara Legislativa e para que lado penderá os deputados enrolados ou os seus suplentes.

Porque não Wilson Lima

O deputado distrital era, até bem pouco tempo, um parlamentar apagado que se destacava por suas brincadeiras sem graça no plenário, por suas declarações sem nexo à imprensa, por seus projetos de lei inacreditáveis, pelo nepotismo assumido e defendido, pelo uso de funcionários do seu gabinete na sua ONG.

Mas eis que a caixa de pandora é aberta, provoca um terremoto na política do DF e Lima vira o presidente da Câmara Legislativa numa articulação que visava salvar Arruda e os distritais envolvidos no escândalo e nos processos que se prenunciavam. A roda girou, uma gang foi presa tentando comprar testemunha para salvar o chefe, Arruda também foi preso, dois distritais renunciaram e Wilson Lima virou o governador do DF.

No governo está sendo obrigado a preencher os espaços deixados pelos asseclas de Arruda que estão debandando mas os está substituindo por outros do “baixo clero” da política local, totalmente comprometidos com o esquema do Arruda. Ou seja, ele não é o cara.

BRASILIA 50 ANOS

Um slogan para comemorar os 50 anos da nossa linda capital do Brasil
BRASÍLIA MAIS FELIZ
SEM ARRUDA E SEM RORIZ

MULHER DA VIDA


Mulher da vida
Mulher da ida
Mulher do parto
Mulher do quarto
Mulher e tal
Mulher total

Mulher da vida
Sempre querida
Nem sempre amada
Às vezes até esquecida

Mulher da vida
Mulher da cama
Mulher que ama
Que gesta e fecunda
Que pare e cria
Mulher ávida de vida.
Mauro pinheiro
08/03/2010