Exatemente 599 filiados ao PT do Gama compareceram para votar no Processo de Eleições Diretas -PED 2009 e eleger a nova direção zonal do partido. Com o resultado de 280 votos para Nelson Bento, 276 para Niltinho e 22 para Carlos Hermes, teremos 2º turno no dia 06 de dezembro.

Tenho andado pelo Gama e me encontrado cada vez mais com os possíveis candidatos a deputado distrital. Os atuais deputados Cabo Patrício e Wilson Lima já se movimentam naturalmente desde o começo dos respectivos mandatos, mas pessoas como o empresário Iti, a professora Maria Antonia e outros são cada vez mais vistos pela cidade. Aniversário da cidade, festas nos clubes de serviços, feiras, estacionamentos, comércios são os lugares preferidos pelos futuros candidatos.

A expectativa da militância do PT é de que o deputado Geraldo Magela aproveite o debate que acontecerá sábado, dia 17, no Gama para anunciar oficilamente que não disputará as prévias, em março, e será candidato a senador, apoiando o companheiro Agnelo Queiroz para o governo. O encontro seria realizado no dia 10, mas foi adiado pela direção zonal do partido a pedido de Magela sob a alegação de que queria chegar ao debate com esta situação resolvida.

O PT Gama realiza duas atividades com vistas a mobilizar a sua militância para o PED 2009 e a começar a caminhada rumo às eleições de 2010. A partir das 9h o partido estará na Feira dos Goianos, chamando a atenção da população para os graves problemas que a saúde pública do DF vem enfrentando enquanto o governo Arruda só se preocupa com a construção de viadutos e outras obras no sistema viário. O ATO EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA contará com a participação do Companheiro Agnlelo Queiroz e Arlete Sampaio, ambos médicos e militantes do PT.

À tarde, a partir das 14h, haverá uma PLENARIA DE MILITANTES, numa escola na quadra 31 do setor Oeste, onde acontecerá um debate sobre as eleições internas do PT, análise de conjuntura e perpectivas do partido para 2010.

Domingo de tarde fui cumprir o meu dever civico de votar para conselheiros e conselheiras tutelares da infância e adolescencia. Uma bagunça só. Filas enorme o dia inteiro, sistema informatizado que não funcionava direito e muita gente desistindo e indo embora sem votar. Tem tudo para alguém tentar impugnar o pleito na justiça.

No dia 03 de outubro começa o ano eleitoral, ou seja, é o último dia para quem quer se filiar a um partido político ou mudar de partido. Neste dia tem inicio a contagem regressiva para as eleições que acontecerão no mesmo dia de outubro de 2010. É, portanto, um momento importante que merece ser lembrado aos moradores de uma cidade politizada e participativa como o Gama.

Para quem não sabe, o Gama sempre teve um ou mais representantes na Câmara Legislativa do DF, desde a primeira legislatura. Primeiro foi Pedro Celso (PT) e Manoel Andrade (PMDB), ambos moradores da cidade; depois teve o César Lacerda (PTB) ,que não morava mas se elegeu com os votos da cidade; depois veio o Wilson Lima e hoje pela primeira vez o Gama está representado por três deputados distritais: Cabo Patrício(PT), Wilson Lima (PR) e Pedro do Ovo (PNM). Pela primeira vez o Gama tem um representante autentico, o deputado Cabo Patrício que nasceu e foi criado na cidade.

Com certeza no ano que vem, os três parlamentares da cidade e mais outras centenas de candidatos estarão por aqui pedindo votos para os mais de 100 mil eleitores da cidade. É legitimo e faz parte do jogo democrático, mas é aí que entra o poder do eleitor. O seu conhecimento dos problemas, a sua vivência, a sua experiência e a sua capacidade de fazer o debate para depois decidir quem será merecedor da sua confiança.

Para a maioria dos eleitores o processo eleitoral se encerra no dia das eleições. São os que vêm o voto como uma obrigação chata que só serve para atrapalhar o domingo. Para os mais atentos, os cidadãos participativos, é o fim de um processo e inicio de outro. Estes membros da chamada sociedade organizada em associações, cooperativas, sindicatos, igrejas e outras instituições civis têm suas lideranças que os representam junto às autoridades dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Estes representantes são os eleitores mais procurados e paparicados por candidatos nas campanhas eleitorais porque podem conquistar votos no atacado. No entanto, por desmotivação, falta de tempo, desorganização ou até mesmo por interesse pessoal estes líderes deixam de cumprir a função mais nobre do seu poder de influência que é o de organizar os seus liderados para fiscalizar, cobrar, reivindicar das autoridades o que foi prometido durante a campanha.

Tem muita gente que prefere deixar a tarefa de escolher candidatos para as suas lideranças, mas o melhor mesmo é começar a prestar atenção no processo político para, na hora certa fazer a escolha correta.

Quem duvidava que a pequena bancada do PT era capaz de fazer opisição, pode ver nos últimos dias o constrangimento que os deputados Cabo Patricio, Chico Leite, Erika Kokai e Paulo Tadeu causaram ao poderoso governo Arruda que tem uma bancada cativa de 19 deputados e mais o deputado Reguffe que só é oposição mesmo à própria Câmara Legislativa.
O deputado Cabo Patrício, vice-presidente da CLDF, ao assumir a presidência por causa de uma viagem do presidente, deputado Leonardo Prudente, aproveitou para instalar duas CPI contra o governo que estavam engavetadas há vários meses. Arruda que também estava viajando, ao chegar em Brasilia, fez os membros da sua bancada voltarem atrás e retirarem suas assinaturas dos requerimentos das duas CPIs. Mas aí já era tarde. O estrago político que poderia estar restrito ao governo, se ampliou e se espalhou para os seus aliados na câmara.
As CPIs estão suspensas mas os temas continuam em pauta e a bancada do PT deve entrar na justiça para fazer valer o regimento interno.

Não é auspicioso o futuro das eleições internas do PT DF. Com 12 candidatos a presidente e15 chapas inscritas , totalizando cerca de 800 candidatos ao diretório é preciso ficar atento para garantir a lisura do processo. O pessoal que está fazendo a triagem nas chapas já descobriu pessoas não filiadas, duplicidade de participação em mais de uma chapa e pessoas que ocupam cargo de confiança no governo Arruda e em gabinete de deputado da direita. É preciso ter cuidado para não deixar acontecer o mesmo que aconteceu no PED passado quando até morto votou.
Qualquer tipo de irregularidade que venha a ser cometida no PED pode refletir na candidatura a governador.

Mercado Aberto

Ontem fui chamado a atenção pelo único, ilústre e importante leitor do meu blog, por não atualizá-lo com frequência. E como estávamos no lançamento do candidato a presidente do PT nacional, vou meter meu bedelho, não na candidatura do companheiro Zé Eduardo Dutra que parece ir muito bem pelo que deu para sentir no ato de lançamento, mas nas 12 candidaturas ao PT DF. Nunca na história deste partido tivemos tantos candidatos.
Mas porque tantos candidatos? Eu acho que é porque estamos ficando velhos e ninguém mais quer ser base, todos querem ser liderança. A continuar desse jeito, chegará o momento em que não teremos eleitores, só candidatos já que até os mais jovens também estão concorrendo.
Seria muito bom se todos levassem suas candidaturas pelo menos até a eleição do primeiro turno, mas sabemos que a maioria se coloca para barganhar, para chantagear ou negociar de forma espúria.
É claro que o momento é de fazer política e os acordos são necessários, mas se lançar candidato para vender seus votinhos é inaceitável. O pior é que a prática de se vender só existe porque tem gente disposta a comprar.

Está acontecendo no PT DF tudo que não gostariamos que estivesse acontecendo. Há muito tempo o partido não se entende com a direção nacional e muito menos com o governo do seu líder maior, Luiz Inácio Lula da Silva. Por causa disso sofremos ao vê-lo mantendo uma relação pra lá de cordial com o governo local do neo-liberal democrata José Roberto Arruda que queremos derrotar em 2010. Para piorar tudo, agora temos dois pré candidatos ao governo do Distrito Federal, com o lançamento, ontem (09), da candidatura do companheiro Geraldo Magela. Agora é Agnelo versus Magela, é a vitória da insensatez sobre a busca de entendimento e o PT só terá o seu candidato oficial depois de março. Magela venceu, poderá vencer as prévias e desistir depois se o cenário não for favorável, mas também poderá perder as prévias e levar os seus seguidores para uma candidatura a reeleição de deputado federal. Com tudo isso perde o PT, perde o DF e estão muito satisfeitos Arruda e Roriz que seguem construindo suas candidaturas enquanto o PT discute quem será o seu candidato para 2010.

A propósito do grande sucesso do ARRAIÁ DOS PINHEIROS, realizado no dia 27 de junho, onde compareceram mais de 500 pessoas, um amigo meu que estava junto comigo recepcionando os convidados, me fez um comentário dizendo que poderia me candidatar a deputado que estaria eleito. Respondi que estava mais interessado em ganhar e manter amigos do que eleitores.
Fazemos o arraiá há mais de 20 anos com muita comida, bebida e animação com custo divido entre mim, meu irmão, Matias, e os convidados. Muita gente pergunta se estamos pagando alguma promessa, mas asseguro que não é nada disso: somos nordestinos do Piauí, socialistas e festeiros, por isso nos dá muito prazer realizar a festa.
Hoje a família Pinheiro engloba irmãos e irmãs, filhos e filhas, cunhados e cunhadas, primos e primas e todos contribuem pelo menos com a presença abrilhantando a festa. Só isso já seria suficiente para não deixarmos de realizar o arraiá, mas além disso vêm os amigos e as amigas que realmente fazem o grande sucesso dessa festa que já virou uma tradição.

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A categoria não deve ficar espantada, ou desencantada, com a decisão do supremo tribunal e as ilações e sofismas do presidente do órgão visando justificar a dispensa de formação e registro para o exercício da profissão de jornalista. A medida é apenas uma tentativa de suprimir conquistas e impor um retrocesso, com velhas práticas definidas e reguladas pelo tacape do mercado. E faz parte de ações e reações antigas contra o jornalismo, os jornalistas, também outras profissões, numa escalada para enfraquecer as lutas sociais, estratégia que pode ser um tiro no pé do sistema.
Por dois ou três equívocos: supor que escrever, fazer artigos, ensaios ou ficção, assegura o domínio de técnicas inerentes às funções de repórter, redator e editor; admitir que qualquer escriba tem noção do fazer jornalístico e daí as empresas podem reduzir custos com pessoal, obrigações e questões trabalhistas; ou mais grave: ignorar o avanço da internet, que cresce como espaço de notícia e crítica, ameaçando a mídia impressa e eletrônica, com limites de espaço, da liberdade de informação e do debate público.
Assim, a decisão prejudica os jornalistas, os cursos de jornalismo e as empresas, até porque ignora o fato de que “o aparecimento das profissões, diferenciadas e bem estruturadas, prende-se à divisão social do trabalho”. A conclusão é de Evaristo de Morais Filho, segundo o qual a regulamentação das profissões e a organização de associações e sindicatos no país só começou em 1903, através do decreto-lei 979, que atendeu os agricultores e foi ampliada, em 1907, com as sociedades cooperativas e o direito de associação para todos os profissionais, inclusive os liberais.”
Nesse sentido, assegura: a medida foi tardia, pois “na idade média – com o sacerdócio, o direito e a medicina – se começou a cuidar propriamente do que se poderia chamar regulamentação da profissão”. Antes disso, portanto, sob pretexto de combater o corporativismo, vigorava a teoria da vontade geral, de Jean Jacques Rosseau, alterada na França em 1884, através de lei que assegurou a regulamentação e organização das profissões industriais, estendida depois aos agricultores.
É inegável, pois, que a decisão do supremo contraria os fundamentos do Estado do Moderno, as conquistas do século XX, numa reciclagem da “vontade geral”, sob o falso pretexto de defesa da liberdade de expressão e o argumento de que a exigência de diploma, de registro, tem base somente no decreto 972, de 1969, do período em que não havia liberdade de expressão intelectual, artística e científica. A tese não tem fundamento, pois antes do decreto os profissionais de comunicação, os sindicatos e associações, vinham lutando por normas, formação e qualificação profissional.
Tanto que o decreto foi editado depois de mais de um século da instalação do nosso primeiro jornal (Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808) e de 23 anos do surgimento do primeiro curso de jornalismo no Brasil, em 1946, na Faculdade Nacional de Filosofia, no Rio. O curso foi julgado esquisitice, pois os jornalistas eram literatos e bacharéis que faziam bico, ou focas com textos ou anotações que precisavam ser escritos ou reescritos.
É certo que havia nomes de prestígio nas letras nacionais, mas um repórter podia ser recrutado sem qualquer teste, curso, situação que passa a ser alterada em fins dos anos 40 e na década de 50. Em Pernambuco os jornalistas criaram sua primeira associação em 1941 e fundaram o Sindicato em 1947, reflexo das decisões da Conferência Internacional do Trabalho de Genebra e do empenho em defesa da liberdade e do papel da imprensa na missão de informar e contribuir para formar opinião. No país, em 1950, houve a adoção de técnicas modernas de redação, de enfoque, sendo exemplo disso o Jornal do Brasil e a Última Hora, que inovou na contratação de pessoal qualificado, com carteira assinada e melhorias salariais.
Os avanços das técnicas, da sistematização do conhecimento, vêm se consolidando nos cursos de formação, registro de jornalistas, inerentes ao exercício da profissão. Tal fato não impede que pessoas de outras profissões exerçam a liberdade de opinar, de escrever para os jornais, rádio ou televisão. A hipótese de prejudicar uma vocação, um talento, ou ser uma reserva de mercado, não passa de argumento contra as lutas em defesa da liberdade, de princípios éticos e da qualidade da informação.
As alegações ditas jurídicas, libertárias, não justificam a decisão e outras iguais que contrariam o direito e a justiça. A rigor comprova que a instituição assume “a vanguarda do atraso”, por ser intocável, nada temer e ficar impune com as práticas de nepotismo, distorções, abafadas com ameaças do poder aos meios de comunicação.

Nagib Jorge Neto é jornalista

Sob a alegação de que o jornalismo é uma atividade diferenciada e vinculada à liberdade de expressão e informação, garantida pela Carta Magna do país, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou por oito votos a um a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão.A decisão de acabar com a obrigatoriedade - estabelecida por um decreto-lei de 1969 - teve como um de seus principais argumentos a tese de que ela foi instituída para controlar a imprensa e excluir da mídia os intelectuais e articulistas. A premissa é errada: é evidente que a lei de exigência do diploma não impedia ninguém de escrever nos jornais, publicar, ou de ser comentarista político, econômico, esportivo, do que quisesse.Mas o fim da obrigatoriedade e esse principal argumento invocado para a deliberação foram suficientes para a mídia comemorar festivamente e à exaustão. Os jornais hoje superdimensionam a importância do assunto, dão páginas e páginas e o Jornal da Globo na noite de ontem, fato raro em sua história, concedeu um segmento inteiro ao fato. A euforia do patronatoNele era visível a euforia dos representantes, entre outros, da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) já que o patronato da mídia sempre foi contra a exigência do diploma e contra ele promoveu inúmeras campanhas nos 40 anos de vigência da lei.A comemoração pelo patronato é um indício de que veem no fim da exigência do diploma a fragilização da regulamentação da profissão, como o respeito ao piso salarial da categoria, à jornada de trabalho e às demais condições trabalhistas de exercício profissional. Trata-se de um falso condicionamento.Na maioria dos países que não exigem diploma de curso superior específico de Jornalismo para o exercício da profissão, há farta regulamentação da profissão, não só do ponto de vista das condições de trabalho e remuneração, mas da independência do trabalho intelectual como o direito de consciência.

To aqui de novo na Serra,
To de volta à minha terra
Pra matar a saudade
Viver outra vez a liberdade
De ser criança.
Fazer cavalinho de mucunã
Jogar castanha de caju
Subir no pé de oiti
Sentir medo de fumaça
Comer feijão com farinha
Arroz e pequi
Tomar banho na lagoa
E numa boa
nunca mais sair daqui.

To aqui de novo na Serra,
To de volta à minha terra
Muito tempo sem voltar,
Mas nunca esqueci.
Dos lugares
De torcer fio
Dos teares, das redes,
De matar a sede
Na água limpinha do azedinho
De ver a grota zuar
E virar rio
Depois secar
Virar lama, virar pó,
Virar seca longa
E ameaça de fome.

Aqui na Serra,
To de volta à minha terra.
Para rever meus amores
Sentir cheiros e sabores,
O orvalho na milhã
Bem cedinho, de manhã.
Voltar sem o Cupido da chã.
Jumento manhoso
Sumido nas quebradas
onde a onça caça ovelhas
E passa medo em menino
Que pensa que é corajoso.


Aqui é a minha terra
Onde vivi minha infância
Busquei muitas cargas d’água no Fundão
Chupei manga do Pascoal
Vivi o desespero da necessidade
A solidão, a solidariedade,
Vi partidas e chegadas,
Até chegar a esperança
misturar-se com a saudade
e me levar pra longe.
Fui mas levei tudo
Que cabia aqui, no coração
Por que nunca quis sair.

To aqui de novo na Serra,
Aqui na minha terra
Sou criança pra sempre
Libertei-me do presente
Não preciso do futuro.
Vou continuar puro
Como no dia que nasci.

DIA 20/06, TODOS AO TEATRO DOS BANCÁRIOS A PARTIR DAS 9:30 h

Nós militantes, filiados e filiadas ao PT no Distrito Federal, abaixo-assinados, entendemos que o papel delegado pela sociedade de Brasília ao partido é o de ser oposição e alternativa real ao governo Arruda. Por isso, é fundamental que o PT local se apresente com uma candidatura própria ao GDF e que a definição do nome do nosso candidato, ainda que seja estatutariamente oficializado apenas no mês de março do próximo ano, seja escolhido e indicado à militância do PT e à população de Brasília desde logo.

Em razão disso, resolvemos manifestar nosso apoio militante ao companheiro Agnelo Queiroz por entendermos que ele representa uma alternativa popular de maior capacidade de arregimentação das forças sociais que se organizam em torno do PT e dos partidos do campo democrático e progressista.

Histórico militante socialista, Agnelo Queiroz é um quadro forjado nas lutas sociais e democráticas que asseguraram a autonomia política do DF e a construção dos movimentos sociais autônomos e libertários. Possui grande experiência parlamentar e uma passagem arrojada e inovadora na gestão do Ministério dos Esportes, nos primeiros 4 anos do governo Lula. Abnegado defensor da unidade das esquerdas no DF sempre disputou eleições em aliança com o PT.

Agnelo fez uma opção ideológica e política de ingresso nos quadro do nosso partido e compartilha com toda a militância do PT do Distrito Federal a visão de ser necessária a construção de uma via social e política capaz de derrotar o governo Arruda e também os neoliberais locais; caudatários de Fernando Henrique e suas políticas privatistas e antipopulares.

Com Agnelo temos certeza que teremos um forte palanque estadual de apoio e de defesa da continuidade das políticas do Governo LULA para o Brasil; na sustentação da candidatura presidencial da companheira DILMA e na luta para que não haja retrocessos neoliberais no comando da política nacional brasileira.

A candidatura Agnelo também assegura para o PT no DF uma perspectiva positiva de elegermos deputados federais e distritais e de um representante nosso ao Senado Federal;

POR TUDO ISSO! ESTAMOS COM AGNELO

Eles ainda vão esperar mais um pouco. Os tucanos estão rondando e desesperados para serem governo novamente

O diretório regional do PT aprovou na noite de ontem (26/05), com 24 votos favoráveis, três contrários e 10 abstenções, a indicação do ex-ministro do Esporte Agnelo Queiroz como pré-candidato a governador nas próximas eleições. Ficou marcado, também, para o dia 20 de junho o lançamento da pré-candidatura de Agnelo.

Um computador para cada três habitantes, ou mais de...
Um computador para cada três habitantes, ou mais de 60 milhões de equipamentos em uso corporativo e doméstico hoje no Brasil. A boa notícia vem da 20ª Pesquisa Anual da Fundação Getúlio Vargas (FGV), realizada pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo.Há um ano, eram cerca de 50 milhões de máquinas, mas as vendas chegaram a 12,2 milhões em 2008. De acordo com a pesquisa, mais de 30 mil unidades foram comercializadas por dia, o que representa um crescimento de 16% na comparação com 2007, superando a compra de televisores.A previsão é de que, em 2012, existam nada menos que 100 milhões de computadores, ou 1 para 2 habitantes no país. Outra boa notícia é que as empresas estão investindo, em média, 6% de sua receita líquida em Tecnologia da Informação (TI), porcentagem que dobrou em 12 anos. Ou seja, aprimoramento em TI e, o melhor, geração de mais empregos e serviços na área.De acordo com o coordenador do levantamento, professor Fernando S. Meirelles, a crise não está atrapalhando as vendas. “O setor de TI não vai encolher no Brasil, embora alguns indicadores macroeconômicos tenham sido afetados nos últimos meses. Fabricante de computador ainda não tem do que reclamar", declarou ao divulgar a pesquisa.A 20ª Pesquisa Anual da Fundação Getúlio Vargas foi realizada com 5 mil empresas de grande e médio porte, o que representa 60% das 500 maiores corporações do país. Para acessar detalhes da pesquisa. (Deu no bog do Zé Dirceu)

O governdor Jose Roberto Arruda se afasta do governo para ir às ruas recuperar a sua popularidade que sofreu um baque, dentre outros motivos, pelo aparecimento de Roriz no cenário político do Distrito Federal. Nos jornais de hoje ele já aparece a paisana junto à comunidade do Recanto das Emas e, segundo informações está andando sem o parato de segurança inerente ao cargo que ocupa. Mas a tranquilidade pode acabar. Grupos de petistas por um lado e rorizistas por outro, começam a preparar manifestações para constranger Arruda e tangê-lo de volta ao Buritinga. Insatisifeitos exitem o suficiente para isso.

O presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado Leonardo Prudente, está mesmo decidido a levar adiante o seu plano de visitar outros legislativos na busca de novas idéias. Hoje ele está em Belo Horizonte juntamente com o seu secretário executivo e o secretário executivo de vice-presidência. Como medida de economia as passagens foram custeadas com recursos do próprio bolso do presidente e não haverá despesas com hotel já que os três voltarão ainda hoje.

O deputado Wilson Lima teve uma crise de riso durante a votação, na noite de ontem, do PL 1180 que congela os salários dos servidores públicos do Distrito Federal. Ele estava chamando nominalmente os deputados para votarem contra ou a favor da aprovação do projeto do governo, mas com a galeria estava cheia de servidores, alguns deputados gritavam seu voto sem mostrar a cara, permaneciam escondidos no cafezinho. A situação só se resolveu quando o deputado Paulo Tadeu cobrou da mesa diretora a presença de todos os deputados no plenário. Não sei quem é pior: quem se esconde com vergonha de estar votando contra a saúde pública, a educação e a segurança, ou quem acha graça de miséria dos outros.
Em tempo: alguns dos deputados que votaram escondidos são Jaqueline Roriz, Brunelli, Benicio Tavares, Dr Charles. De qualquer forma o projeto de lei foi aprovado por 20 votos a favor e 4 contra.

A pesquisa Data Folha publicada neste final de semana mostra Arruda (DEM) em primeiro lugar com 41%, Roriz (PMDB) em segundo com 35%, Agnleo ou Magela (PT) com 7% e Gim (PTB) com 3% da preferencia do eleitorado do DF se as eleições fossem hoje.
Dirigentes partidários, candidatos, militantes e blogueiros se ouriçaram passaram o dia fazendo contas e avalições. Nem dirigentes, nem candidatos ficaram insatisfeitos, todos encontraram uma explicação positiva para os seus respectivos indices. Ninguém confessa seus receios e isso é muito natural.
Mas vamos aos riscos: os dois cabeças da pesquisa são dois pesos pesados da política do DF, que já estiveram juntos, sabem muito um do outro e se forem disputar realmente o GDF terão muito munição para trocar e o desgaste será inevitável. O PT está em terceiro lugar, mas tem uma hitória, tem militância, tem base social, trem credibilidade, tem portanto, margem para crescer. Na campanha vai atirar nos dois grandes.
O Gim vai sustentar a candidatura até o início da campanha mas vai entregar os pontos antes do inicio e a disputa será mesmo entre as três forças políticas que já governaram o DF.

Para quem ainda crê que as privatizações ocorridas no governo FHC foram benéficas para povo brasileiro é bom dar uma lida na matéria abaixo publicada na Folha de São Paulo

De Marcelo Ninio:
Os serviços de telefonia e internet no Brasil estão entre os mais caros no mundo, segundo um estudo que a ONU divulga hoje. No ranking de 150 países da UIT (União Internacional de Telecomunicações), o Brasil aparece entre os 40 em que o uso de telefones fixos e celulares consome a maior fatia da renda per capita.
O acesso à telefonia foi um dos critérios usados pela organização para elaborar o Índice de Desenvolvimento em Tecnologia de Informação e Comunicação, que avalia os avanços no setor entre 2002 e 2007. O Brasil caiu seis posições em relação ao índice anterior e agora ocupa o 60º lugar.
Tomando como referência o preço de um pacote básico, a UIT chegou à conclusão de que o uso do celular no Brasil é um dos mais caros, consumindo o equivalente a 7,5% da renda média per capita do país. Numa escala crescente de custo, o país ocupa a 114ª posição. A telefonia fixa morde uma fatia menor da renda do brasileiro (5,9%), mas também coloca o país entre os últimos, no 113º lugar.
Entre os mais baratos, empatam Hong Kong (China), Dinamarca e Cingapura, onde o uso do celular é responsável por só 0,1% da renda média. O contraste para o Brasil também é notável em relação a vizinhos como Argentina, onde a conta do celular é bem menor (2,5% da renda per capita).
A internet de banda larga, considerada pela UIT importante ferramenta para o desenvolvimento econômico, tem um preço elevado no Brasil. De acordo com o estudo, seu custo mensal equivale a 9,6% da renda média per capita brasileira. Assinante do jornal leia mais em: Telefonia no Brasil está entre as mais caras

Finalmente estou retomando o meu blog depois de umas longas e tenebrosas férias. Digo isso porque a última postagem foi no ano passado e de lá para cá aconteceram coisas que merecem ser relatadas para serem lidas por algum incauto que por ventura se arrisque a me visitar e para serem guardadas como memória. Começarei a postar minhas memórias, crônicas, textos diversos, poesias, histórias, fatos políticas ou do cotidiano, descobertas etc.