No dia 03 de outubro começa o ano eleitoral, ou seja, é o último dia para quem quer se filiar a um partido político ou mudar de partido. Neste dia tem inicio a contagem regressiva para as eleições que acontecerão no mesmo dia de outubro de 2010. É, portanto, um momento importante que merece ser lembrado aos moradores de uma cidade politizada e participativa como o Gama.

Para quem não sabe, o Gama sempre teve um ou mais representantes na Câmara Legislativa do DF, desde a primeira legislatura. Primeiro foi Pedro Celso (PT) e Manoel Andrade (PMDB), ambos moradores da cidade; depois teve o César Lacerda (PTB) ,que não morava mas se elegeu com os votos da cidade; depois veio o Wilson Lima e hoje pela primeira vez o Gama está representado por três deputados distritais: Cabo Patrício(PT), Wilson Lima (PR) e Pedro do Ovo (PNM). Pela primeira vez o Gama tem um representante autentico, o deputado Cabo Patrício que nasceu e foi criado na cidade.

Com certeza no ano que vem, os três parlamentares da cidade e mais outras centenas de candidatos estarão por aqui pedindo votos para os mais de 100 mil eleitores da cidade. É legitimo e faz parte do jogo democrático, mas é aí que entra o poder do eleitor. O seu conhecimento dos problemas, a sua vivência, a sua experiência e a sua capacidade de fazer o debate para depois decidir quem será merecedor da sua confiança.

Para a maioria dos eleitores o processo eleitoral se encerra no dia das eleições. São os que vêm o voto como uma obrigação chata que só serve para atrapalhar o domingo. Para os mais atentos, os cidadãos participativos, é o fim de um processo e inicio de outro. Estes membros da chamada sociedade organizada em associações, cooperativas, sindicatos, igrejas e outras instituições civis têm suas lideranças que os representam junto às autoridades dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Estes representantes são os eleitores mais procurados e paparicados por candidatos nas campanhas eleitorais porque podem conquistar votos no atacado. No entanto, por desmotivação, falta de tempo, desorganização ou até mesmo por interesse pessoal estes líderes deixam de cumprir a função mais nobre do seu poder de influência que é o de organizar os seus liderados para fiscalizar, cobrar, reivindicar das autoridades o que foi prometido durante a campanha.

Tem muita gente que prefere deixar a tarefa de escolher candidatos para as suas lideranças, mas o melhor mesmo é começar a prestar atenção no processo político para, na hora certa fazer a escolha correta.