O diretório do PT decidiu na noite de segunda- feira (08) , que o candidato do partido a governador do Distrito Federal deverá ser escolhido até junho de 2009. A decisão só será tomada após uma ampla discussão programática com os diretórios zonais, com os setoriais, com os núcleos de base, com a militância organizada no partido e nos movimentos sociais.
A idéia, que está colocada nos documentos aprovados pela direção do partido, é defender um programa que lute pela desprivatização do GDF com a recuperação dos serviços públicos e, conseqüentemente, com o combate à desigualdade social. Para isso, o PT defende o retorno de programas como Saúde em Casa, Orçamento Participativo, um Plano Diretor de Transporte Urbanos dentre outras iniciativas que são bandeiras antigas do partido testadas ou não no governo do PT.
A agenda do PT, aprovada para que o partido chegue ao nome do candidato a governador prevê ainda a avaliação das eleições do Entorno, a realização de um seminário de planejamento, um encontro com os movimentos sociais e mais um seminário para planejar táticas eleitorais.
Na reunião do diretório de segunda-feira foi debatido, também, os encaminhamentos das resoluções do seminário de planejamento realizado em maio e as pendências do PED de 2007.

IMPASSE NAS PENDÊNCIAS DO PED

As cidades de Ceilândia, Taguatinga, Recanto das Emas e Candangolândia continuam sem direções zonais porque o diretório decidiu na noite de segunda-feira prorrogar por mais 15 dias as discussões sobre o relatório da Comissão Regional, criada para encontrar uma solução política
para o impasse.
A proposta básica da comissão é a de criação de comissões provisórias para conduzir as zonais em questão até o próximo PED que deverá acontecer no ano que vem, mas as forças políticas presentes preferiram acatar apenas o primeiro item do encaminhamento que diz que as propostas “sejam discutidas e compartilhadas com as forças políticas organizadas nas cidades”.
As forças políticas têm uma tarefa muito grande nos próximos 15 dias que é a de equacionar as discussões e encontrar um denominador comum entre as posições divergentes. O objetivo é não levar o partido a um racha no momento em que busca a unidade para construir um projeto vencedor para 2010.